"Hoje, nós pudemos fazer uma apresentação detalhada desse projeto. A audiência pública é um requisito legal para obras muito grandes, acima de R$ 150 milhões, é o primeiro ato que se faz para a licitação. A Adutora de Serro Azul é a obra hídrica estruturadora mais importante para antecipar a chegada de água à Adutora do Agreste e dar funcionalidade às tubulações já assentadas", explica o presidente da Compesa, Roberto Tavares, lembrando que o Ramal do Agreste é a obra do governo federal projetada para receber plenamente as águas da Transposição do Rio São Francisco e alimentar a Adutora do Agreste, no entanto, essa obra sequer foi iniciada e a previsão é que ficará pronta em 2022. "Quando o governador Paulo Câmara percebeu que o Ramal demoraria para injetar água na Adutora do Agreste, ele pediu ao corpo técnico da Compesa que apresentasse soluções para não atrasar o abastecimento das cidades da região", explica.
O projeto da Adutora de Serro Azul prevê a implantação de 68 quilômetros de adutora, quatro estações de bombeamento e um reservatório com capacidade para armazenar 4,5 mil metros cúbicos de água. A nova adutora será interligada à Adutora do Agreste na cidade de Bezerros, próximo a Encruzilhada de São João, e vai beneficiar, de forma direta, as cidades de Gravatá, Caruaru, Bezerros, São Caetano, Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó, São Bento do Una, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. As outras alternativas encontradas pelo Governo do Estado para atender a região Agreste foram a Adutora do Moxotó, que vai ser concluída em dezembro deste ano e trará água da Transposição até Arcoverde, a Adutora do Pirangi e a Adutora do Siriji, estas duas últimas já concluídas. Pirangí foi executada em ritmo emergencial (sete meses) para preservar a Barragem do Prata, em Bonito, enquanto que a Adutora do Siriji, já está abastecendo as cidades do Agreste Setentrional com água de Vicência, na Zona da Mata Norte.
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