Essa medida permitirá reavaliar o calendário vigente na cidade, que voltou a ser abastecida pela rede de distribuição no dia 20 de junho deste ano, depois de passar o período de mais de um ano em colapso. Belo Jardim está sendo atendida exclusivamente pela Barragem de Bitury, que atingiu 26% da sua capacidade total (17 milhões de metros cúbicos). “Todo o esforço do nosso Governo é de buscar, ao máximo, restabelecer o abastecimento d’água na sua rotina. Para isso, estamos fazendo um grande investimento em barragens e adutoras”, afirmou Paulo Câmara.
A Compesa está investindo R$ 1,5 milhão na obra, que ainda vai implantar uma estação de bombeamento e um stand pipe - uma espécie de reservatório elevado que possibilita transportar a água por gravidade. A previsão é concluir toda obra até o final deste mês. "Vamos conseguir fazer um incremento no abastecimento de Belo Jardim de 40 litros de água, por segundo. Esse reforço vai possibilitar que a gente faça um estudo para diminuir o rodízio na cidade, que hoje é de três dias com água por mês", informou o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Gilvandro Barbosa, acrescentando que o uso da água de Tabocas-Piaca permitirá poupar um pouco a Barragem do Bitury, que ainda está com nível baixo - e fornece hoje uma vazão de 100 l/s para Belo Jardim. A Barragem Pedro Moura Júnior, outra fonte de abastecimento da cidade, com capacidade de armazenar 35 milhões de metros cúbicos, não acumulou água e permanece seca.
Belo Jardim é uma das cidades que serão beneficiadas com duas obras hídricas estruturadoras para a região Agreste, a Adutora de Serro Azul - que será iniciada neste ano - e o Sistema Adutor do Moxotó. Esta última obra tem previsão de ser finalizada no final de 2017, e vai levar água do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste.
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