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PE atinge 18,8% de desemprego e registra segunda maior alta do país no terceiro trimestre, diz IBGE

28 de novembro de 2020

/ by visao surubim

 Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco: Segundo dados da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta (27), houve aumento de 3,8% da taxa de desocupação, na comparação com o segundo trimestre. Estado empatou com Amapá e ficou atrás da Paraíba.

No terceiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação em Pernambuco atingiu 18,8% da população                      de 14 anos ou mais. Neste período, houve um aumento de 3,8%, em comparação ao trimestre anterior,             quando ela foi de 15%. Entre dez unidades da Federação com maior aumento de desemprego, o                           estado ficou em segundo lugar no ranking nacional, ao lado do Amapá e atrás da Paraíba, com 4%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo           Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de aumento da desocupação do          período é igual ao percentual registrado no 2º trimestre de 2017.                   Também figura como a mais alta da série histórica, iniciada há oito               anos.

Com o resultado do terceiro trimestre na PNAD Contínua,                     Pernambuco saiu da 9ª para a 5º posição entre as unidades da               Federação com o maior índice de desemprego do Brasil.

Assim, fica atrás da Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio de Janeiro. O               percentual também é superior à média nordestina, de 17,8%, e                           à média nacional, que chegou a 14,6%.

O levantamento do IBGE apontou que, no estado, 684 mil pessoas                   de 14 anos ou mais procuraram emprego, mas não conseguiram                encontrar, entre julho, agosto e setembro.                                                                  Neste período, informou o IBGE, as medidas de distanciamento social               no estado por causa da pandemia do novo coronavírus começaram                   a ser flexibilizadas.

No 2º trimestre de 2020, eram 533 mil pessoas na mesma situação.               Isso significa uma variação de 28,3%, o equivalente a 151 mil                     postos de trabalho que deixaram de ser ocupados.

Para o instituto, o aumento na taxa de desocupação tem dois                componentes que devem ser considerados. Um deles é o                       contingente da força de trabalho que estava ocupado no trimestre               anterior e perdeu seu posto.

O outro é a parcela da população que já estava desocupada, mas                     não buscou ocupação por causa da pandemia. O instituto                          ressaltou que, a partir da retomada das atividades econômicas,                    esses trabalhadores se sentiram estimulados a buscar novas                oportunidades no mercado.

Os números da PNAD em Pernambuco também mostram mais uma                 queda no nível da ocupação, indicador que mede o percentual da             população ocupada em relação às pessoas em idade de trabalhar.                    O indicador chegou ao menor nível da série histórica, no 3º trimestre,                 com 37,8%.   

Informalidade

O levantamento do IBGE mostrou também que a taxa de                   informalidade no estado ficou em 48% da população ocupada.                        Isso representa 1,41 milhão de pessoas, entre julho, agosto e                       setembro.                                                                                                                    Assim, o estado ficou na oitava posição no ranking nacional de alta                  de informalidade no Brasil. No 2º trimestre, os trabalhadores na            informalidade  eram 1,36 milhão de pessoas, ou 45,4% da população                  ocupada. O Brasil, por sua vez, tem uma taxa de informalidade                    quase dez pontos percentuais mais baixa: 38,4%.

Desalento

A pesquisa também mostrou que o número de pessoas                      desalentadas passou de 359 mil, no segundo trimestre, para                             402 mil, no terceiro trimestre de 2020. Isso significa uma                               variação de 12,1%.

A população desalentada é definida como aquela que está fora                          da força de trabalho, que não havia realizado busca efetiva por                 trabalho pelas seguintes razões: não conseguir trabalho, ou não                            ter experiência, ou ser muito jovem ou idosa, ou não encontrou                 trabalho em sua localidade e que, se tivesse encontrado trabalho,                  estaria disponível para assumir a vaga.

A PNAD Contínua Trimestral apontou, ainda que, no 3º trimestre                        de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho,                        em Pernambuco, voltou a subir, passando de 36,2% para 38,6%                        da população ocupada. Ela mede o percentual de pessoas               desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas                     e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho              ampliada.

Setores

No terceiro trimestre de 2020, houve, segundo o IBGE, uma                    variação  positiva de 2,4% na quantidade de pessoas na força                             de trabalho, que inclui tanto as pessoas ocupadas quanto as                          pessoas desocupadas.

No entanto, o total da população ocupada registrou variação                       negativa de 2,2%. No setor privado, excetuando os trabalhadores          domésticos, houve uma estabilidade tanto no número de postos                         de trabalho com carteira quanto sem carteira. Entre os                     trabalhadores domésticos, os trabalhadores familiares                              auxiliares e os empregadores, também não houve alterações            significativas.

Neste semestre o maior impacto entre a população ocupada                               foi observado no setor público, que teve queda de 17,3% nos                      postos de trabalho, reduzidos de 513 mil para 425 mil.

Entre os profissionais que trabalham por conta própria, houve                                uma queda de 29,6% entre quem possuía CNPJ, ao passo que os    trabalhadores sem CNPJ aumentaram 6,8%.                                                            

No Brasil

desemprego no Brasil saltou para uma nova taxa recorde                        de 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1                    milhões de pessoas, segundo dados do IBGE .

O índice de 14,6% corresponde a um aumento de 1,3 ponto                       percentual em relação ao 2º trimestre (13,3%), e de 2,8 pontos               percentuais frente ao mesmo intervalo do ano passado (11,8%).

"Essa é a maior taxa registrada na série histórica do IBGE, iniciada                   em 2012, e corresponde a 14,1 milhões de pessoas. Ou seja,                             mais 1,3 milhão de desempregados entraram na fila em busca                          de um trabalho no país", informou o IBGE.               


                                                                         

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