Segundo o site https://www.cliccamaqua.com.br: A pequena Laura Büchele surpreendeu a família e a escola com sua inteligência, se tornando membro da mais antiga sociedade de pessoas com alta inteligência no mundo.

A mudança para os Estados Unidos, feita há três anos, era para dar melhores condições de vida para as filhas, conta a mãe, Bruna Büchele. Antes de embarcar para um novo país, a mãe conta que a pequena Laura começou a estudar inglês no jardim de infância. Ao chegar lá, com apenas seis anos de idade, a filha já chegou apresentando belos resultados na escola: "Falaram que ela poderia repetir o primeiro ano, mas, desde que ela começou, foi surpreendente! Ela compreendia 100% das aulas, tanto escrita quanto leitura, e até já lia livros em inglês", comenta.
.A facilidade de adaptação foi apenas o primeiro momento em que a mãe e a escola puderam conhecer as habilidades de Laura: "A professora nos chamou e disse que ela tinha uma habilidade extraordinária para aprender. Laura foi alfabetizada em português e o curso de inglês, na escolinha que ela frequentava no Brasil, era básico. Mas a imersão na escola norte-americana foi muita rápida. Ela começou a se destacar e acabava tudo primeiro".
A mãe, Bruna Büchele, lembra que Laura é uma criança que gosta de interagir com todos à sua volta e adora brincar. "Talvez, por isso, não tenha sofrido com bullying", explica. No entanto, ela gosta de aprender à sua própria maneira: "Ela é resistente e já entendemos que ela tem uma forma de aprender diferente. Ela gosta muito de seguir um cronograma, então, criamos calendários com horários e tem funcionado bem assim".
Mesmo com tamanha inteligência, a família quer que Laura aproveite ao máximo cada momento de sua infância. Segundo a mãe, "quero que ela tenha uma infância feliz e viva esse momento que é único na vida. Desejamos que que ela brinque com os amigos na rua, mas sem disperdiçar o dom que ela tem. Ela já até sugeriu formas de combater o coronavírus. Temos que dar esse espaço para que ela continue criando e explore todas as coisas que ela quiser".
Apesar de estar vivendo nos Estados Unidos, a mãe acredita que se fosse no Brasil, talvez a filha não teria o potencial descoberto. "Provavelmente, se estivéssemos no Brasil, ela não teria recebido toda essa orientação e incentivo na escola. Sei que no nosso país tem crianças que se destacam, mas, muitas vezes, não recebem orientação ou nem são identificadas. Como a Laura, devem ter muitos outros por aí que, se fossem guiados, seriam pequenos gênios inventando várias coisas para melhorar e facilitar nossa vida", completa.
Apoio é fundamental
Outro brasileiro que faz parte desta associação é o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu. Ele reforça que a identificação deste grau de inteligência, como no caso de Laura, será importante para definir o futuro da garota: "Quando a criança e a família têm a consciência das habilidades, pode usar isso à seu favor no desenvolvimento e se tornar um adulto diferenciado".
Segundo Abreu, ainda "faltam 'olhos' em nossa sociedade, que determinem a capacidade das pessoas e o aproveitamento delas de maneira que se sintam felizes e confortáveis. A Mensa é uma associação que dá a oportunidade não só de ser avaliado, como também interagir com pessoas com características similares. Isso é bom já que, a maior dificuldade num superdotado é de ser compreendido", finaliza.
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