Durante a Cúpula Ministerial sobre Inclusão Social da OCDE para a América Latina e o Caribe, nesta segunda-feira (13), Guedes pediu compreensão e ajuda da comunidade internacional para a preservação da Floresta Amazônica:
“Sabemos que o Brasil é um país com enormes riquezas naturais, que temos a Amazônia, que temos minerais, que temos capacidade de produção agrícola. Sabemos disso e temos a matriz energética mais limpa do mundo. Ninguém preservou tanto sua matriz energética ou sua própria riqueza de recursos naturais como o Brasil. Mas sabemos que temos que reduzir os efeitos sobre o meio ambiente.”
Segundo o jornal Correio Braziliense, Guedes acrescentou que o Brasil “alimenta o mundo todo”, mas reconheceu que é preciso cuidar melhor do meio ambiente, sobretudo da Amazônia:
“O Brasil sabe da importância da preservação do meio ambiente, da importância do crescimento sustentável, não só do ponto de vista fiscal, mas também do ponto de vista ambiental. Sabemos disso. […] Se há excessos e erros, corrigiremos. Seremos, ou melhor dizendo, não aceitaremos o desmatamento ilegal e a exploração ilegal de recursos.”
O ministro pediu, por sua vez, compreensão e apoio na preservação da Amazônia:
“O país é continental. A Amazônia é maior que a Europa. É difícil vigiar tudo, monitorar tudo. É um país que ainda tem carências em educação e saneamento. Como conseguimos controlar todas as nossas fronteiras? Como preservar toda a selva amazônica sem ajuda? Queremos ajuda, queremos compreensão. Reconhecemos a importância da preservação ambiental, mas sabemos também que somos o povo que melhor preserva seus recursos ambientais até hoje. Queremos o crescimento sustentável, fiscal e a ambientalmente. E estamos abertos à cooperação, à ajuda nessa saída da crise.”
Guedes enfatizou, no entanto, que essa ajuda não pode ameaçar a soberania brasileira na Amazônia:
“Temos um compromisso com o nosso povo, um compromisso do presidente durante a sua campanha presidencial, de soberania sobre a nossa região amazônica. Queremos ajuda, mas não aceitamos falsas narrativas sobre o que aconteceu no Brasil nas últimas décadas.”
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