A prisão do militar foi feita pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e pelo Ministério Público estadual (MPRJ) durante a Operação Submersus 2, que investiga o sumiço de armas do PM reformado Ronnie Lessa que podem ter sido usadas nas mortes de Marielle e Anderson. Os agentes ainda cumprem 10 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados a Maxwell e outras quatro pessoas.
Ronnie foi preso no dia 12 de março do ano passado. Ele e o ex-PM Élcio Queiroz são apontados como os responsáveis por atirar contra a vereadora e seu motorista.
De acordo com as investigações, um dia após a prisão de Lessa e Élcio, Maxwell ajudou Elaine Pereira Figueiredo Lessa, Bruno Pereira Figueiredo, esposa e cunhado de Ronnie, respectivamente; José Marcio Mantovano; e Josinaldo Lucas Freitas a ocultar armas e acessórios pertencentes a Ronnie. O material estava em um apartamento do PM no Pechincha, na Zona Oeste, além de outros locais ainda desconhecidos.
Elaine, Bruno, José Marcelo e Josinaldo foram presos durante a primeira fase da Operação Submersus, que foi realizada em outubro do ano passado.
O papel de Maxwell no sumiço das armas foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, jogado em alto mar.
Para o MPRJ, o crime de obstrução de Justiça praticado pelo bombeiro e os comparsas "prejudicou de maneira considerável as investigações em curso e a ação penal deflagrada na ocasião da operação Submersus, na medida em que frustrou cumprimento de ordem judicial, impedindo a apreensão do vasto arsenal bélico ali ocultado e inviabilizando o avanço das investigações".
Até hoje, a arma usada para matar Marielle e Anderson não foi encontrada, "em razão das condutas criminosas perpetradas pelos cinco denunciados".
Ainda segundo o MPRJ, Maxwell é grande amigo de Ronnie, de Josinaldo e José Márcio.
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