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Sobe para 22 o número de mortos no naugrágio do navio Anna Karoline III

4 de março de 2020

/ by visao surubim
Segundo o site https://www.romanews.com.brGrupamentos aéreo e fluvial do Pará dão apoio às buscas por desaparecidosSobe para 22 o número de mortos no naugrágio do navio Anna Karoline III - Crédito: Agência ParáAté a noite de terça-feira, 03, o número de vítimas fatais do naufrágio do navio Anna Karoline III, no sul do Amapá, somava 22 pessoas. As informações foram divulgadas pela Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Amapá.
O acidente ocorreu no último sábado em Laranjal do Jari, próximo à fronteira com o estado do Pará, que tem dado suportes às buscas, que serão retomadas nesta quarta-feira, 4, e continuam com o apoio de mergulhadores, profissionais da área da saúde e aeronaves. Um total de 49 pessoas foram resgatadas entre passageiros e tripulantes.
No suporte ao governo do Amapá, o Pará enviou na tarde de ontem mais 18 urnas funerárias. A transporte foi feito pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), da Segup, da cidade de Macapá até o município de Gurupá, no Pará, que tem sido ponto de apoio por ser a localidade mais próxima da área onde ocorreu naufrágio do navio Anna Karoline III, em Laranjal do Jari, no Amapá, na madrugada de sábado, 29.
O Graesp também já transportou 12 vítimas sobreviventes para Santarém e Macapá. Na segunda-feira, 2, o Grupamento Fluvial do Pará (GFlu) chegou ao local com a embarcação André Luiz, de transporte de pessoas, e outras duas lanchas para dar apoio.
Inquérito – Ainda ontem o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar criminalmente o naufrágio da embarcação Anna Karoline III. Além do MPF, a Polícia Civil também deu início a um inquérito e o Ministério Público (MP) estadual criou comissão para apurar o caso.
O foco do MPF é de "identificar possível prática de infrações penais, em razão de eventual descumprimento de normas básicas de segurança aquaviária, como sobrecarga e irregularidades quanto ao número e à alocação de coletes salva-vidas na embarcação".
Para isso, o órgão federal solicitou informações sobre a documentação do navio e dos responsáveis à Capitania dos Portos, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e à empresa de navegação Erlon Rocha Transporte Ltda.
Segundo a empresa dona do navio, a embarcação estava alugada para um terceiro e que não está a par das causas do acidente, e que se solidariza com os sobreviventes e os familiares das vítimas.
O MPF afirmou ainda que, além de investigar o caso criminalmente, os procuradores também vão avaliar a possibilidade de ter ocorrido um atentado contra a segurança do transporte fluvial, em razão do provável descumprimento das normas de segurança da navegação.
O Ministério justificou que a atuação se dá para investigar um caso que ocorreu em rio, domínio da União, por ser entre os estados do Amapá e o Pará.

Fonte: O Globo e Marinha do Brasil

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