
Inicialmente, a casa estava em péssimo estado de conservação. Porém, foi reformada e transformada num polo audiovisual. Agora, com o projeto de privatização dos Correios, o governo de Bolsonaro quer o prédio desocupado para fazer o inventário de bens da empresa. Alunos e professores estão indignados com a medida, que pode provocar o fechamento da escola, responsável por formar roteiristas, diretores, produtores, montadores e editores.
“A indústria brasileira movimenta R$ 25 bilhões por ano. Essa é uma escola que formou 20 mil alunos em 20 anos”, revela o professor Ricardo Mansur, ao G1.
Acervos
A escola foi tombada em 2018 como patrimônio cultural imaterial do Rio. No local estão guardados acervos de personalidades como o diretor Joaquim Pedro de Andrade e o ator José Wilker. “Nós realmente recebemos um comunicado da empresa solicitando o imóvel. Nós temos feito várias reuniões e tratativas com a própria empresa tentando encontrar algum caminho de solução dessa questão. A escola não recebeu nenhuma notificação judicial, nada”, informa a diretora Irene Ferraz.
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