A sessão, prevista para começar às 9h desta segunda-feira (9) no plenário da Câmara, foi proposta pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que promete entregar ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a principal homenagem do dia pelo trabalho que ele realizou, ainda como juiz, na Operação Lava Jato. A homenagem, porém, não está na agenda do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
> Aprovação de Moro supera a de Bolsonaro, diz Datafolha "Algumas pessoas vão receber medalhas patrióticas oferecidas por movimentos de combate à corrupção. Mas o grande homenageado vai ser o ministro Moro, pela Operação Lava Jato. Algumas pessoas da operação também estarão aqui, além do Júnior Marcelo, do TCU [Tribunal de Contas da União], que foi quem encontrou a pedalada da Dilma", contou Carla Zambelli, que vai presidir a sessão desta segunda-feira. Segundo a deputada, que chamou os seus seguidores nas redes sociais para a sessão, "gente do Brasil inteiro" também estará no plenário da Câmara para homenagear Moro e os demais integrantes da Lava-Jato. No requerimento em que solicitou a realização desta sessão, Carla Zambelli lembrou que "o Dia internacional de Combate à Corrupção foi instituído no dia 9 de dezembro de 2003 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar as pessoas sobre a importância do controle social e para debater os avanços contra a impunidade. E defendeu a realização desta homanegam dizendo que o Brasil "convive diariamente com a repercussão da Lava Jato, a maior investigação de corrupção da história do país, que revelou um quadro de corrupção sistêmica".
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, não deve comparecer à sessão. Segundo a agenda de Maia, neste mesmo horário ele estará dando entrevista ao jornal O Globo no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara só deve participar, portanto, da sessão solene em homenagem aos 30 anos da Rádio Brasil Novo.
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