Ao conceder o habeas corpus, o ministro considerou que a prisão preventiva ainda não foi analisada pelo STJ, passados mais de cinco anos. “Surge o excesso de prazo”, escreveu.
Júri popular em Itapema, no litoral catarinense, condenou Bi por duas tentativas de homicídio e pelos delitos conexos de desobediência e de integrar organização criminosa, portar ilegalmente arma de fogo de uso restrito e adulterar sinal identificador de veículo.
De volta às ruas, Bi logo deixou a região amazônica, onde fica a Penitenciária Federal de Porto Velho. Sábado de madrugada, embarcou em voo comercial na capital de Rondônia com destino ao Aeroporto de Confins (MG), a 40 quilômetros de Belo Horizonte. Deste ponto, fez conexão em outro voo, que o deixou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Bi é de Santos, mas não se sabe o destino que tomou após o desembarque no interior paulista.
Ele já ficou mais de cinco anos preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau (SP), junto de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe máximo do PCC, atualmente, recolhido na Penitenciária Federal de Brasília. Na P-II de Presidente Venceslau, Bi e Marcola ocuparam a mesma ala. Antes de ser transferido neste ano à penitenciária de Brasília, o líder máximo do PCC teve rápida passagem pelo presídio federal de Porto Velho.
Bi se encontrava no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí (SC). Devido à guerra entre as facções PCC e Primeiro Grupo Catarinense (PGC) pelo controle do crime organizado naquele estado, o santista foi removido a Porto Velho em fevereiro de 2017.
Fonte: OCP
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