O evento reuniu mais de 150 batuqueiros no Marco Zero da cidade para encontro de percussão
Uma noite coroada com o toque percussivo dos tambores, foi como terminou esta sexta-feira (22) em Caruaru. O evento “Tambores de Caruaru”, reuniu mais de 150 percussionistas de projetos acompanhados pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e de escolas municipais no Marco Zero da cidade. O encontro de grupos percussivos fez parte da programação do “Carnaval Caruaru Cultural 2019”, que conta com uma vasta programação este ano.
Sob o comando dos professores Wagner Santos, Danilo Ferreira e Carlos Filho, os participantes executaram diversos ritmos que representam a identidade cultural do povo nordestino. Teve muito toque de maracatu nação, coco de roda, mazurca, forró e diversos outros. O evento foi realizado pela Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), com apoio da Fundação de Cultura e Turismo.
O encontro possibilitou o intercâmbio dos alunos de percussão do SCFV com os alunos das escolas municipais, apresentando os processos das oficinas artísticas e culturais desenvolvidas no município. “Foi mais uma boa ideia da secretária Perpétua Dantas que passou a fazer parte do Carnaval Caruaru Cultural, que não fica só no nome, abrange realmente essa multicultura que é Caruaru e Pernambuco”, frisou o vice-prefeito Rodrigo Pinheiro.
“Hoje foi a culminância dessas oficinas que acontecem em espaços espalhados pela cidade de Caruaru e até então, a gente não tinha um momento de eclosão, que a população pudesse ver a beleza do trabalho que é feito. Foi uma ideia que surgiu dos oficineiros e que a gente conseguiu o apoio de voluntários como Petrúcio, um grande percussionista. É Só o começo. Nós temos muita cultura, tradição e raiz, e o papel da música é promover a inclusão e o fortalecimento de vínculos”, destacou a secretária da SDSDH, Perpétua Dantas.
A energia das apresentações contagiou o público que pode se divertir e dançar numa verdadeira aula de cultura popular. Gente como dona Ana Lúcia Cordeiro, do bairro Divinópolis, que foi acompanhada da afilhada. “Achei maravilhoso, emocionante, muito lindo. É importante trazer as crianças para não deixar a cultura ser esquecida e fazer continuar com as novas gerações”, comentou. O sentimento de pertencimento cultural foi compartilhado por Willians Rodrigues, que mora no centro. “Não é preciso sair da nossa própria cidade, para buscar cultura em outras cidades, porque a cultura quem faz é a gente”, declarou Willians.
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