Bolsa amniótica salvou bebê que nasceu em estrada

Segundo o site https://pleno.news/brasi: Médicos consideraram que foi um milagre a menina ter sobrevividoA bebê que nasceu de forma milagrosa após um acidente na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) no interior de São Paulo, conseguiu sobreviver devido a proteção que teve da bolsa amniótica e também por causa da manutenção da temperatura corporal. A afirmação foi feita por médicos ao portal G1.

A mãe da criança, Ingrid Irene Ribeiro, moradora de São José dos Pinhais, na Região de Curitiba, no Paraná, viajava em um caminhão quando o veículo tombou. Ingrid foi arremessada e teve o abdomên rompido. A bebê nasceu involuntariamente logo depois disso e foi encontrada nos destroços.

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Para o médico Elton Fernando Barbosa, um dos que esteve presente durante o resgate, um dos motivos que fez a bebê sobreviver foi a bolsa amniótica, responsável por absorver o impacto após o acidente.

– A bolsa tem alto grau de proteção, e é mais eficaz que o airbag de um veículo. Diante de todos os traumas que a mãe sofreu, foi isso que protegeu o bebê. E mais do que isso, foram as vísceras da mãe, cujo corpo permaneceu aquecido até a chegada do socorro, que mantiveram a temperatura da menina, afastando eventual hipotermia – explicou.

Ao veículo, ele também destacou que a manutenção da temperatura corporal da menina foi outro fator essencial para a sobrevivência da criança.

– O próprio corpo da mãe recebeu as madeiras, e criou um espaço entre o solo e o corpo, para que a criança pudesse ficar intacta, sem traumas. No dia, estava ensolarado, quente, e a madeira é um isolante térmico. Ela estava próxima à mãe, que ainda estava quente – ressaltou.

Para o médico, outro fator importante a se considerar é que abertura no abdômen não foi muito profunda e por isso não atingiu a criança.

– Vale salientar que a abertura no abdômen dela não foi muito profunda, porque, senão, teria pego a criança. Por isso que, para mim, foi um milagre – disse.

A menina recebeu alta do hospital nesta segunda-feira (30).