Moradora da comunidade do Pilar, no Centro do Recife, a dona de casa Ana Paula Leite manteve a tradição de trazer os filhos pequenos para acompanhar a passagem de som no palco do Marco Zero. Acompanhada da irmã e também de dois sobrinhos, ela diz se sentir mais segura na ausência de multidão para estimular nos filhos o gosto pelo carnaval.
"Todo ano a gente vem. Nesse horário, dá para trazer o meu filho mais novo no carrinho. A gente só volta para casa quando as crianças ficam com sono", conta a foliã. Foi essa tranquilidade que também atraiu a estudante de turismo Vitoria Pessoa e um grupo de amigos, todos moradores da Várzea, na Zona Oeste do Recife, para se divertir no Marco Zero antes de o carnaval começar de fato. "Viemos só para ver a passagem de som do Maestro Spok e de Nena Queiroga porque dá para aproveitar melhor sem multidão, com mais segurança e comodidade. Dá até para comprar um lanche ou uma água sem tumulto", resume. Grupo de amigos da Várzea, no Recife, aproveita a passagem de som no Marco Zero (Foto: Marcus Andrey/G1)
Os mesmos motivos também levaram Adla Gomes e Karine Maria a acompanhar a passagem de som no Marco Zero. "Eu vim de Água Fria só para ouvir a passagem de som de Spok porque é mais alegre, dá pra dançar sem empurra-empurra. Estamos adorando", conta Adla.
A aposentada Vera Moura, moradora da Tamarineira, elogiou o clima no Marco Zero. "É muito melhor aproveitar o carnaval sem calor e sem desconforto, por isso costumo vir para a passagem de som e só vou embora quando acaba", ressalta a foliã.
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