O último dia do festival foi este domingo (25). O local reuniu ambientes para histórias em quadrinhos, animes e mangás, sempre debatendo a presença das mulheres nesse público. O gênero musical K-pop, estilo de dança coreano que se tornou sucesso no mundo, também esteve presente na agenda do evento Amantes da cultura pop se reuniram fantasiados no Sakura Anime Fest, em Paulista (Foto: Pedro Alves/G1)
Uma das principais atrações do Sakura-Con foi a presença dos cosplayers, um dos principais elementos da cultura otaku. São fãs que se vestem com roupas, maquiagens e elementos como os de seus personagens favoritos das produções. Com fantasias conjuntas, a atriz Elisângela Silva e a turismóloga Marcela Lusia foram à Sakura-Con vestidas como personagens do anime Sailor Moon, que fez sucesso nos anos 90 como série de mangás e desenhos animados. As duas amigas saíram do Recife para Paulista fantasiadas, em nome da paixão pela cultura pop asiática.
“Faz cinco anos que faço cosplay e é uma das minhas maiores alegrias. Dei uma parada por causa dos estudos, mas não consegui ficar longe por muito tempo. É uma boa ideia realizar o evento fora da capital, porque aqui não tem tanto estímulo para esse tipo de arte”, disse Elisângela.
Como a amiga, Marcela celebrou a oportunidade de se apresentar para pessoas que compartilham a admiração pelos animes. “A fantasia custou cerca de R$ 200, e nem é meu anime favorito, mas vale pela experiência de completude do cosplay em conjunto”, disse.
Um dos organizadores do evento, o produtor Kelmer Luciano foi um dos envolvidos na escolha de trazer a Pernambuco uma convenção especialmente pensada para enaltecer o público feminino.
“Há uma tendência de sucesso, que vem sendo observada na cultura pop no geral. É um protagonismo feminino nos filmes, séries, mangás, na robótica, nos games e tudo relacionado. Nosso evento é bem ousado, porque é o primeiro evento de cultura pop feminino neste segmento, no Brasil”, disse.Apesar do foco nas mulheres, os homens também se divertiram com o evento. Fantasiado como o super-herói Deadpool, o assistente administrativo Victor Silva, de 18 anos, começou na arte de fazer cosplay há cerca de um ano.
“Ele é meu herói favorito. Venho de Abreu e Lima [no Grande Recife] e eventos descentralizados ajudam a inspirar as pessoas que não são da capital. O cosplay nos ajuda a conhecer mundos novos e a levar alegria a quem nos vê”, disse. Vestida como a princesa Kida, de Atlantis, a estudante do Recife Rayanne Abreu faz cosplay há cinco anos (Foto: Pedro Alves/G1)
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