Ao longo das investigações, foram reunidos indícios concretos da realização de fraudes em pagamentos realizados no período de 2013 a 2016 a título de auxílio a pesquisadores, bolsas de estudo no Brasil e no Exterior a diversas pessoas desprovidas de regular vínculo de professor, servidor ou aluno da UFPR. Dentre os fatos apurados se detectou a participação de ao menos dois funcionários públicos federais nas fraudes, resultando na prisão cautelar de ambos. A UFPR tem entre seus docentes o juiz federal Sergio Moro, que leciona Direito Penal e Processual Penal na instituição desde 2007. Atualmente, Moro está licenciado devido a Operação Lava Jato.
As cidades onde os mandados estão sendo cumpridos são Curitiba, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Antonina, Francisco Beltrão e Ponta Grossa, no Paraná; Rio de Janeiro; e Campo Grande e Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, o nome da operação é uma referência ao objetivo central das bolsas concedidas pela unidade, destinada a estudos e pesquisas.
Por meio de nota, a UFPR afirma que uma sindicância interna foi aberta em dezembro de 2016, quando a própria universidade também tomou a iniciativa de encaminhar o caso à Polícia Federal para investigação criminal e reiterou seu compromisso com transparência e ética. “A gestão do reitor Ricardo Marcelo Fonseca reafirma seu compromisso com a transparência e a ética. Reforça ainda que condena veementemente qualquer prática ilícita e que continuará colaborando com as investigações, tanto no âmbito do Tribunal de Contas da União quanto da Polícia Federal”, afirma a nota.
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