De acordo com informações preliminares da PF, as buscas foram realizadas em Agrestina, Caruaru (Prefeitura não faz parte do esquema), Garanhuns (não faz parte do esquema) e São João(não faz parte do esquema, locais onde moram os integrantes dos cartéis e empresas). Porém apenas, Agrestina fazia parte do esquema.
Estão citados na investigação o prefeito de Agrestina, Thiago Lucena (PMDB), e o secretário de articulação política de Agrestina, Márcio Avelar Pimentel. Todas as seis empresas estavam no nome de algum parente do secretário e de alguma pessoa próxima a ele, inclusive o filho dele, Márcio Avela Filho, que é chefe do gabinete do prefeito.
A participação do Tribunal de Contas de Pernambuco se deu por meio da realização de uma auditoria especial na cidade de Agrestina, para analisar a prestação de serviços de transporte escolar. As empresas fiscalizadas nessa auditoria tinham contratos com diversas outras prefeituras.
Três empresas de Caruaru estavam sendo favorecidas com a contratação em licitações fraudulentas. São elas: Princesa do Agreste Empreendimentos LTDA., Skalla Incorporadora LTDA., Arcan Locadora dos Eventos e Multi-serviços e projetos LTDA.
No TCE, a próxima etapa será a notificação dos interessados para apresentação de defesa. Ainda não há data para julgamento.
Cosa Nostra
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (15), a Operação Cosa Nostra, em ação conjunta com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado, para desarticular uma organização criminosa instalada em diversas prefeituras do Agreste do Estado. Agentes públicos municipais são suspeitos de fraudar processos licitatórios, utilizando laranjas, direcionando seus resultados.
O valor dos recursos públicos destinados às empresas investigadas para beneficiar políticos, parentes e empresários gira em torno de R$ 100 milhões.
NE10 - Editoria de Política
Com informações de Marcela Balbino e TV Jornal Caruaru
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