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Refugiados cristãos são `acorrentados como cães´, após buscarem asilo na Tailândia

21 de junho de 2016

/ by visao surubim

Mais de 100 mil paquistaneses fugiram do seu país por causa do extremismo islâmico; quase 11mil foram para a TailândiaRefugiados cristãos são `acorrentados como cães´, após buscarem asilo na TailândiaMuitos cristãos que fogem da perseguição islâmica no Paquistão enxergam a Tailândia como um possível destino, porém estão tendo seus pedidos de asilo negados e sendo submetidos a condições de vida desumanas.

O site cristão 'CBN News' contou a história de uma dessas famílias cristãs paquistanesas, que deixou o Paquistão na esperança de começar uma nova vida na Tailândia.
Mustaq Faisal foi acusado por vizinhos muçulmanos de rasgar as páginas do Corão. Faisal negou essas acusações.
"Eu estava com muito medo", diz ele. "Eu lhes disse que nunca faria algo assim com um livro que eles consideram sagrado, mas eles não acreditaram em mim".
Temendo por sua vida, de seu esposa e seu filho, Faisal fugiu com sua família para a Tailândia.
"No momento em que chegamos à Tailândia, eu formalizei o nosso pedido de asilo para a ONU", disse Faisal.
Faisal e sua família permaneceram na Tailândia durante seis meses. Seus vistos de turista expiraram e ambos ainda não tinham recebido resposta da ONU.
Logo, as autoridades tailandesas prenderam a família paquistanesa. Faisal não estava em casa no momento da prisão, mas sua esposa, Samina, foi levado sob custódia e acabou falecendo, devido a uma doença cardíaca, porque as autoridades tailandesas não permitiram que ela tomasse seu remédio.
Faisal agora está de volta ao Paquistão e tem de enfrentar os desafios da perseguição religiosa sem sua esposa.
Situação desumana
Wilson Chowdhry, um cristão defensor direitos humanos pela Associação Cristã Paquistanesa, disse que casos como o de Faisal, infelizmente são bastante comuns.
Chowdhry está tentando ajudar Faisal, mas diz que é uma batalha difícil: "O que descobrimos é que as guardas de proteção, destinadas a cuidar dos prisioneiros, negam-lhes acesso aos cuidados de saúde e medicamentos", afirmou.
Chowdhry acrescentou que as autoridades tailandesas estão tratando os refugiados de forma desumana, transportando-os em veículos com gaiolas e até mesmo acorrentando-os como cães.
Em algumas instalações de refugiados, um número pessoas que chega ao dobro da capacidade desses locais acabam se amontoando nos quartos.
"Enquanto você caminha pelo local, o mau cheiro como é avassalador. Eles têm dois banheiros para atender a mais de 200 pessoas", disse Chowdhry.
Mais de 100 mil paquistaneses fugiram do seu país por causa do extremismo islâmico. Quase 11mil foram para a Tailândia, muitos deles cristãos.                                                    

Extremistas islâmicos incendeiam casas de 80 famílias cristãs no Egito

Ato violento teria acontecido após o grupo de muçulmanos ter sido informado de que um templo cristão estava sendo construído na aldeia de Al-BeidaExtremistas islâmicos incendeiam casas de 80 famílias cristãs no EgitoUm grupo de muçulmanos saqueou e incendiou as casas de 80 famílias cristãs, na aldeia de Al-Beida, no Egito. O ato violento teria acontecido para punir essas famílias, acusadas de tentar construir uma igreja para realizar cultos.

A missão 'International Christian Concern' (ICC) - que informa sobre a perseguição contra os cristãos em todo o mundo - disse que a os ataques ocorreram na última sexta-feira (17).
O cidadão local, Mousa Zarif testemunhou o momento dos ataques e recordou os acontecimentos: "Na sexta-feira à tarde, após a oração da sexta-feira, ao meio-dia, uma grande quantidade de muçulmanos fanáticos se reuniu em frente à casa do meu primo, Naim Aziz - que ainda estava em construção - por causa de uma informação que se espalhou na aldeia, dizendo que este edifício seria transformado em uma igreja".
Zarif acrescentou: "Eles estavam gritando palavras de ordem contra nós. Algumas dessas frases diziam: 'De maneira nenhuma deve haver uma igreja aqui".
'ICC' ainda informou que os cristãos da aldeia - uma minoria da população quando eles estão em qualquer outro lugar do Egito - não têm igrejas nas proximidades e precisam caminhar por mais de seis quilômetros para encontrar um local de culto.
Depois de descobrir sobre os planos de transformar o edifício de propriedade de uma família cristã em uma igreja, o grupo muçulmano destruiu todos os materiais de constrição e feriram Aziz (dono da casa) em frente ao seu primo, Mousa.
A multidão, em seguida, saqueou e incendiou todos os lares e propriedades de cristãos na área da aldeia, fazendo com que os donos dessas casas fugissem.
"Estamos de coração partido e frustrados pela comunidade cristã em Al-Beida e pelo terror que sofreram. As autoridades policiais e governamentais no Egito não podem permitir que esses ataques permaneçam impunes, porque as vítimas são de uma minoria religiosa", disse William Stark, gerente regional da ICC para o Sul da Ásia.
"É inexplicável que as vítimas desses ataques tenham sido acusadas ??de crimes, enquanto os autores continuam a gozar de total impunidade. Isso continua a mostrar como cristãos do Egito são tratados como cidadãos de segunda classe. Apelamos às autoridades egípcias para garantirem que a justiça seja feita e que as comunidades cristãs como esta sejam protegidas de outros ataques no Egito".
Protestos violentos
Os cristãos sofreram violência de grupos extremistas em diversas ocasiões no ano passado. Só no mês passado, sete casas de cristãos foram incendiadas e saqueadas, enquanto uma idosa cristã foi despida e humilhada pelos muçulmanos, que estavam irritados, acusando seu filho de ter um suposto caso com uma mulher muçulmana.
Relatos informaram que a mãe cristã foi arrastada para fora de sua casa e o grupo muçulmano a espancou e a deixou nua em público. Os extremistas gritavam "Allahu Akbar" ("Alá é grande").
Anba Makarios, o principal clérigo cristão de Minya, condenou a falta de ação policial em ajudar a mulher.
"Ninguém fez nada e a polícia não tomou medidas preventivas ou de segurança em antecipação dos ataques", disse Makarios no momento. "Nós não estamos vivendo em uma selva ou uma sociedade tribal. É incorreto que qualquer pessoa se declare juiz, polícia e fiscal da lei".                                                                     
 CPAD News

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