Segundo o site https://surubim.portaldacidade.com/noticias: Projeto do Executivo, voltado à Secretaria de Administração, recebeu pareceres contrários das comissões e foi rejeitado após debate sobre gastos com festas
A Câmara Municipal de Surubim rejeitou, na sessão ordinária desta quinta-feira (30 de outubro), o Projeto de Lei nº 019/2025, de autoria do Poder Executivo, que previa a abertura de crédito adicional suplementar de R$ 1,2 milhão no orçamento municipal. A proposta, encaminhada pelo prefeito Cleber Chaparral (União Brasil), destinava os recursos à Secretaria de Administração e Gestão, sendo voltada para utilização em eventos culturais e religiosos no município.Antes de ir a plenário, o projeto foi analisado pelas Comissões de Justiça e Redação de Leis e de Finanças, que emitiram pareceres contrários à aprovação. Os relatórios apontaram ausência de informações técnicas e financeiras obrigatórias, como a especificação das dotações a serem anuladas, a justificativa detalhada da suplementação e o impacto orçamentário, conforme exigido pela Lei Federal nº 4.320/1964 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em plenário, o debate sobre a proposta gerou divergências entre os parlamentares. O vereador Carlos Maurício (PSB) defendeu a rejeição do projeto, afirmando que o crédito seria destinado à realização de festas no município. “O projeto é para fazer festa em Surubim. E seria uma injustiça muito grande essa bancada de oposição votar num projeto desse, numa hora em que o povo de Surubim está precisando de água e remédio. O povo não merece ver a Câmara aprovando mais dinheiro para festas”, declarou.
Já o vereador da situação, Júnior Amorim (União Brasil) rebateu, destacando que os recursos seriam voltados a eventos tradicionais do calendário municipal, e não apenas a festividades pontuais. “São eventos tradicionais do município. Ninguém está inventando festa. Estamos falando de eventos no Jucá Ferrado, Santa Luzia, Capim, Chã do Couve e outras celebrações culturais e religiosas importantes para o povo de Surubim”, argumentou.
Após as discussões, o plenário rejeitou o projeto por maioria de votos, mantendo o parecer das comissões. Com isso, o Executivo fica impedido de utilizar o crédito adicional pretendido.





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