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Buscas por estudante universitária que estava desaparecida têm desfecho trágico

17 de fevereiro de 2025

/ by visao surubim

 Segundo o site https://noticiasnews.casadeoracao.info: O corpo de Camila de Almeida Neves, estudante de biologia de 24 anos, foi encontrado na tarde de quarta-feira (8), após sete dias de intensas buscas na Cachoeira do Santana, na zona rural de São Carlos (SP).

                                                                            A jovem estava desaparecida desde o dia 2 de janeiro, e o trágico desfecho ocorreu quando seu corpo foi localizado preso a um tronco de árvore, a aproximadamente 10 metros do ponto onde teria desaparecido. Para a família, o fim dessa angústia trouxe uma dor irreparável.                                                                         As buscas para localizar Camila mobilizaram uma força-tarefa composta por Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal (GCM) e voluntários. Para ajudar nas operações, foram utilizados mergulhadores, cães farejadores e até mesmo o helicóptero Águia da Polícia Militar. De acordo com o tenente Fábio Rissato, o corpo foi encontrado após a diminuição do fluxo de água na região, uma ação solicitada à CPFL. Os mergulhadores sentiram um pedaço de madeira, o que os levou a localizar o corpo da jovem.                                                                           A jovem estava acompanhada de seu namorado, com quem mantinha um relacionamento recente de aproximadamente um mês. Eles foram à cachoeira para aproveitar o dia. Durante o banho, o namorado de Camila registrou vídeos, mas acabou perdendo a jovem de vista. Foi ele quem comunicou o desaparecimento à polícia na quinta-feira (2). A investigação revelou imagens dos celulares do casal que mostram Camila sendo arrastada pela correnteza, o que reforçou a hipótese de um afogamento acidental. A Polícia Civil, no entanto, descartou qualquer indício de crime até o momento.                                                        A espera angustiante pelo desfecho do caso foi vivida de perto pela família de Camila, que acompanhou as buscas com grande apreensão. Sua irmã, em depoimento, descreveu o período como “desesperador”. Voluntários que participaram das operações relataram a dificuldade das buscas, especialmente devido ao terreno de difícil acesso e ao alto volume de água nos primeiros dias, o que complicou ainda mais o trabalho de resgate.                                                        Após a localização do corpo, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), e a cremação ocorreu em Piracicaba no dia seguinte. Laudos periciais ainda devem esclarecer as circunstâncias exatas do acidente. Enquanto isso, a comunidade acadêmica e os moradores de São Carlos lamentam a morte precoce de Camila, que estava em pleno curso de biologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e era descrita por amigos e familiares como alguém apaixonada por arte e pela natureza.

O trágico evento trouxe à tona a importância de se tomar precauções em áreas naturais e reforça a necessidade de medidas de segurança em locais turísticos, como cachoeiras. A morte de Camila serve como um lembrete doloroso dos riscos envolvidos em atividades aquáticas, alertando sobre a fragilidade da vida e o impacto devastador de acidentes que podem ocorrer em ambientes naturais.     

                       

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