Segundo o site https://www.folhape.com.br: Soluções podem ser aplicadas no cotidiano garantindo maior autonomia e acessibilidade
Arena IA do REC'n'Play 2024 está montada na ETE do Porto Digital - Júnior Soares/Folha de Pernambuco Montada na Escola Técnica Estadual Porto Digital, localizada na Av. Rio Branco, no Bairro do Recife, a Arena IA é um dos pontos mais disputados do REC’n’Play 2024. No local, os participantes podem conferir e experimentar diversas soluções desenvolvidas por estudantes pernambucanos e que utilizam inteligência artificial.Um dos projetos disponíveis foi desenvolvido pensando na acessibilidade. Criado pela CESAR School por meio de uma parceria com O Boticário, o protótipo de um robô capaz de escanear os lábios e passar batom - sem borrar - de forma automatizada estava disponível para testes.
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Por enquanto, o modelo está sendo exposto em feiras de tecnologias e também tem sido disponibilizado em algumas lojas do grupo O Boticário.
Após experimentar a ferramenta, Gislaine Santana, de 33 anos, aprovou o uso.
“Adorei a experiência e ela dá uma ajuda significativa para quem tem essa necessidade”, afirmou. A IA como ajuda em processos de automação
Outro projeto apresentado aos participantes do REC’n’Play é o de um braço mecânico, também desenvolvido pelo CESAR, e que tem a capacidade de diminuir os movimentos repetitivos realizados durante testes.
Aniston Carlos, QA Engineer do CESAR, participa do desenvolvimento do braço mecânico | Foto: Júnior Soares/Folha de PernambucoCapaz de ler e interpretar uma tela, o braço é conectado a um computador onde é configurado para realizar movimentos repetitivos. Dessa forma, o responsável pelos testes evita o desgaste causado pela repetição de movimentos.
Ideias a partir de uma necessidade
Segundo o CEO do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e professor da CESAR School, Eduardo Peixoto, a apresentação das diversas aplicações de IA é essencial especialmente para aproximar os cidadãos da tecnologia.“Para a população em geral, a IA apareceu de repente. As pessoas têm que saber qual a inteligência artificial, como ela é aplicada e quais problemas ela pode ajudar a resolver”, destacou.
CEO do CESAR também experimentou a ferramenta que torna a maquiagem mais acessível | Foto: Júnior Soares/Folha de Pernambuco Para Eduardo, a ferramenta auxilia especialmente em problemas que encontravam entraves em outras soluções projetadas. É o caso do batom inteligente, por exemplo.“Usando outras tecnologias, seria muito complexo e difícil de obter a mesma qualidade e precisão. A IA ajuda a resolver problemas de forma mais inovadora, rápida e com maior qualidade”, completou.
Papel da academia em conexão com o mercado
Para o CEO do CESAR, existe a necessidade de que as ideias e soluções encontradas em ambientes acadêmicos estejam alinhadas a demanda do mercado.Seguindo essa ideia, Eduardo explica que o CESAR busca direcionar seus esforços para problemas reais e relevantes que precisam ser resolvidos. De acordo com o professor, as soluções partem de ideias que acontecem dentro de um ambiente de inovação onde tudo é exploratório.
“Foi assim que surgiu a ideia do [robô capaz de passar] batom. Antes, já haviam sido estudadas outras tecnologias químicas com materiais que se fixassem no lábio, mas não na pele. Mas esse não foi um caminho que deu certo. Foi aí que surgiu a possibilidade de uma solução usando a mecânica fina. Evoluímos e chegamos nesse protótipo que já é bastante funcional”, concluiu.
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