Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Mulher foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Engenho do Meio
Agressões aconteceram no último domingo (12) - Foto: CortesiaLeia também
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Uma babá, de 34 anos, de nome não divulgado, foi presa, na manhã desta segunda-feira (13), por denúncias de agressão a dois meninos, um de dois anos e outro de oito meses, dentro do apartamento da família, na Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife. Informações da família indicam que a mulher era folguista da babá fixa dos meninos, trabalhava aos fins de semana e dormia no local de trabalho, por questões de mobilidade, uma vez que reside em Limoeiro, no Agreste Setentrional.
Segundo Manuella Magalhães, advogada especialista em direito das famílias e penal intrafamiliar, tudo aconteceu quando, no último domingo (12), Dia das Mães, a criança de dois anos chegou ao apartamento, após um momento de diversão na brinquedoteca do prédio, se queixando e relatando que a mulher tinha o agredido fisicamente com marcas de unhas, na região da barriga.
Criança de dois anos foi agredida na barriga | Foto: Cortesia “Os pais perguntaram duas vezes e a criança continuou relatando [o caso], e a mãe achou estranho, porque o bebê [de oito meses] estava sonolento, o que não era normal. Foi aí que eles [os pais] entraram em contato com o síndico do prédio e desceram para ver as cenas do momento em que todos estavam na brinquedoteca”, explicou. Após constatarem as cenas de agressão às duas crianças, por meio de imagens de câmeras de segurança do local, os pais entraram em contato, prontamente, com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), através do 190. A corporação enviou equipes ao local, o que resultou na prisão da babá em flagrante delito.Ainda de acordo com Magalhães, a mulher trabalhava com a família desde fevereiro deste ano, quando foi indicada por uma outra pessoa que exerceu o mesmo posto na residência. A família estranhou o episódio de agressão, uma vez que a funcionária não apresentava qualquer indício de que teria tal atitude com os pequenos.
“A mãe [antes de contratar] tinha entrado em contato para saber de referências e ela era tida como uma pessoa acima de qualquer suspeita. Não tinha qualquer indício de que faria isso. Pelo contrário, ela [a mãe] sempre a achava muito meiga e que cuidava muito bem, tanto é que se dispôs a indicá-la para outras pessoas, pelo bom tratamento que ela [a funcionária] tinha, mas não era isso que acontecia na ausência da família”, explicou a advogada.
O que diz a PCPE?
Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que “um inquérito policial foi instaurado para apurar todos os fatos”.
Com a palavra, o TJPE

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