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Vídeo mostra momento em que major médico da reserva da PM mata porteiro em prédio de Boa Viagem

20 de fevereiro de 2024

/ by visao surubim

 Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Um major matou a tiros o porteiro do prédio onde morava

Major médico da reserva matou porteiro em Boa Viagem - Foto: Reprodução                                                                      Vídeo de câmera de monitoramento registrou o momento em que um major médico da reserva da Polícia Militar de Pernambuco matou a tiros o porteiro do prédio onde morava, José Washington de Santana. O crime aconteceu na noite de sexta-feira (17), no Edifício Monte Pascoal, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.                                                        José Washington estava trabalhando na guarita do condomínio quando o major atirou duas vezes na sua cabeça. 

Nas imagens, é possível ver o momento que o médico, que traja uma camisa social com alguns botões abertos, se aproxima da guarita. As primeiras informações indicam que vizinhos teriam pedido ao porteiro para ligar para a polícia em pedido de socorro para a esposa do médico. José Washington não aparece no vídeo.

O vídeo segue com o médico sacando uma arma. Ele estaria procurando a esposa, após a discussão e agressão. José Washington chegou a segurar na mão do major tentando impedir que ele atirasse, em um primeiro momento.

O major volta a apontar a arma para o porteiro e atira duas vezes no profissional. Os tiros atingiram a cabeça de José Washington, que morreu ainda no local, sentado na cadeira onde trabalhava. O major sai da porta da guarita e volta para o apartamento onde morava.

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco afirmou que o assassino havia agredido a esposa antes de matar o porteiro. A mulher, que chegou a ser feita refém com a filha, conseguiu abrigo em um apartamento vizinho. 

Após matar o porteiro, o médico retornou ao apartamento e ficou isolado, segundo a polícia. "Com a chegada das equipes policiais foi realizado o isolamento do perímetro e foram iniciadas as negociações para que o autor se entregasse, mas sem êxito", disse a Polícia Militar, acrescentando que o major médico tirou a própria vida em seguida.

Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso. A Polícia Militar afirmou que o assassino era major da reserva remunerada do quadro de Oficiais Médicos da corporação. Os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Santo Amaro, no Recife. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios (Sieec) faz um protesto nesta segunda-feira (19), em frente ao edifício onde José Washington onde trabalhava e foi morto, em Boa Viagem. A categoria cobra mais segurança para os profissionais, com iniciativas como a blindagem das guaritas.                                                                                                        "Está caracterizado como acidente de trabalho, ele morreu cumprindo o que determina o contrato. Queremos guaritas com mais segurança, blindada e que tenha uma norma para que os condôminos não tenham acesso", falou o representante do sindicato, Adilson Porteiro, ao citar a vulnerabilidade dos profissionais, inclusive aos próprios condôminos.           

Sindicato dos Porteiros protesta por justiça pela morte de profissional executado por major médico

                                                             Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios realiza protesto na frente do Edifício Monte Pascoal, onde o porteiro foi executado na portaria do condomínio - Foto: Júnior Soares/Folha de Pernambuco                                                           Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios (Sieec) fazem um protesto, na manhã desta segunda-feira (19), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.                                                                           Eles pedem justiça pela morte de José Washington de Santana, de 53 anos, que foi alvejado, enquanto exercia a profissão, por um major da reserva dos oficiais médicos da Polícia Militar de Pernambuco, de 60 anos, que não teve o nome divulgado, na última sexta-feira (16).

O militar teria feito a esposa e a filha de reféns, após uma discussão, onde ele agrediu a mulher. Ao ouvirem a confusão, vizinhos pediram para que o porteiro ligasse para a polícia.

Os relatos também apontam que a mulher chegou a se esconder no apartamento de um vizinho, mas, ao voltar para o dela, foi feita refém junto com a filha pelo major, que teria descido até a guarita e perguntado ao porteiro se ele a teria visto e ele negou. Foi aí que aconteceu o assassinato.

As duas reféns foram soltas, após negociações intermediadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). O major da reserva tirou a própria vida.                                                                                                    

Segundo Rinaldo Júnior, diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Condomínio, os representantes estão fazendo o movimento para mostrar apoio à família da vítima e exigir que, como rege a lei, as guaritas sejam blindadas.

“O sindicato se colocou à disposição da família, diferentemente do condomínio, que sequer ligou para os parentes da vítima para informar a morte. A gente busca, também, maior segurança. A lei prevê a blindagem das guaritas, climatização e assento sanitário, mas não prevê, internamente, o que aconteceu. Por isso, culminou com a morte”, disse ele, que explicou ainda que o sindicato recebe, com frequência, denúncias de assédio moral e agressão verbal aos profissionais.

“Eu quero dizer a sociedade pernambucana que o porteiro serve para zelar o seu patrimônio e bem-estar. Ele merece respeito. Esse trabalhador [que foi morto] nunca parou de trabalhar e foi essencial durante a pandemia”, complementou.

“Nós temos um caso configurado como acidente de trabalho, sendo passível de indenização. O sindicato da categoria já está ingressando com as medidas judiciais cabíveis para garantir a reparação aos familiares. Claro que nada vai suplantar a dor, mas a justiça precisa ser feita. Vamos buscar, junto ao sindicato patronal, a adoção de mais medidas que promovam mais segurança desses porteiros nos ambientes de trabalho”, disse a advogada do sindicato, Marcele Pereira.        


           

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