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A mais jovem cidade do Brasil: Uiramutã tem metade da população de crianças e adolescentes

28 de outubro de 2023

/ by visao surubim

 Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Município possui o menor índice de envelhecimento e a menor idade mediana do Brasil

Metade da população da cidade de Uiramutã, em Roraima, tem até 14 anos - Foto: Reprodução/Google Maps                    Quase metade da população da cidade de Uiramutã, em Roraima, tem até 14 anos. O município possui o menor índice de envelhecimento e a menor idade mediana do Brasil, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).                                                  De acordo com o levantamento, dos 13.751 habitantes, 2.541 são crianças de 0 a 4 anos; 2.292 têm de 5 a 9 anos; e 1.942 possuem de 10 a 14 anos. Somada, a faixa etária de 0 a 14 anos contabiliza 6.775 pessoas, ou seja, quase 50% da população.

A idade mediana do município é de 15 anos. Ainda segundo o Censo 2022, a maioria dos habitantes (13.283) se autodeclaram indígena, o que torna a cidade a mais indígena do País.

O município tem área territorial de 8.113,598 km² e é localizado na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana. Uiramutã fica a 280 km da capital Boa Vista, e é a décima mais populosa entre os 15 municípios do estado de Roraima.

Em entrevista ao O Globo, o professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Hernane Guimarães dos Santos Junior explicou a maior parte dos povos indígenas tem baixo índice de longevidade por falta de acesso à saúde de qualidade.                                                                        Ainda de acordo com o pesquisador em saúde indígena, a contaminação ambiental e as disputas territoriais geradas pelo garimpo e pelo agronegócio também impactam diretamente na expectativa de vida dessa população.

"Desde o nascimento até quando conseguem chegar na fase idosa, a população indígena sofre com a precariedade de acesso à saúde. Os povos que vivem mais isolados têm a situação piorada pela dificuldade de ter acesso a vacinas, medicamentos e atendimentos. O estado de Roraima, em especial, tem grande impacto das disputas territoriais, fator que torna ainda mais vulnerável a saúde indígena", afirmou o pesquisador.              

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