Vereadora Ivete do Sindicato de Surubim esta em Brasília na Marcha das Margaridas que é considerada a maior mobilização de mulheres do campo e das cidades da América Latina.
Em 2023, será realizada a sétima edição, nos dias 15 e 16 de agosto, e mais de 150 mil mulheres são aguardadas em Brasília.Mais de 100 mil mulheres reunidas em Brasília marcham, nesta quarta-feira (16), até o Congresso Nacional na 7ª Marcha das Margaridas. Confira logo abaixa a pauta de reinvindicações do grupo.Desde o fim de semana, centenas de ônibus chegaram ao Pavilhão do Parque da Cidade, trazendo as participantes da Marcha das Margaridas, coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), pelas federações e sindicatos filiados e por 16 organizações parceiras.
Na mobilização, mulheres de todas as regiões do Brasil querem garantir direitos, pôr fim às desigualdades de gênero, classe e étnico-raciais; enfrentar a violência, que muitas vezes ameaças sua vida, e a opressão, simplesmente, por serem mulheres.
A Vereadora Ivete Ramos junto com a prefeita Ana Célia da cidade de Surubim, fala direto de Brasília e explica o movimento da Macha das Margarida para o Radialista César Nascimento da radio Integração FM de Surubim.
Surubinense em Brasília participam da Marcha das Margaridas. As pautas delas foram debatidas durante dois anos, em reuniões regionais e nacionais que resultaram em documento divido em 13 eixos políticos. A pauta da Marcha das Margarida 2023 foi entregue ao governo federal em junho (com Agência Brasil). Pautas
As principais demandas reivindicadas este ano pelas “margaridas” estão divididas em 13 eixos que serão debatidos nos dois dias do evento:
– Democracia participativa e soberania popular;
– Poder e participação política das mulheres;
– Proteção da natureza com justiça ambiental e climática;
– Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética;
– Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios;
– Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns;
– Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional;
– Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda;
– Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária;
– Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo;
– Universalização do acesso à internet e inclusão digital.
Inspiração
Desde 2000, o nome da marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, devido à luta pelos direitos da categoria.









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