Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: O Serviço Meteorológico Nacional emitiu alertas de calor excessivo
Uma preocupante onda de calor se estende, nesta segunda-feira (10), pelo sul da Califórnia, enquanto os recordes de temperatura não dão trégua em todo Estados Unidos, do Texas até Tampa.O Serviço Meteorológico Nacional (NWS, por sua sigla em inglês) emitiu alertas de calor excessivo para as regiões do sul e centro da Califórnia, com temperaturas que podem alcançar os 44,4ºC em algumas partes do condado de Los Angeles a partir de terça-feira.
"Planeje-se com antecedência para que possa se manter a salvo do calor! Certifique-se de que seus animais tenham acesso à sombra e água! Nunca deixe as crianças nem os animais de estimação em um automóvel estacionado!", aconselhou o NWS no Twitter.
O fenômeno ocorre depois de que os recordes mundiais de temperatura foram rompidos na semana passada, segundo dados preliminares.
Em 6 de julho, a temperatura média da superfície do planeta foi de 17,23ºC, um recorde não oficial, de acordo com a ferramenta Climate Reanalyzer da Universidade do Maine, que utiliza uma combinação de observações e modelos computadorizados. Os cientistas climáticos têm alertado sobre o impacto do aquecimento global causado pelo homem e advertiram que 2023 está a caminho de se tornar o ano mais quente desde que os registros começaram.
Leia também
• Wall Street fecha em alta com apetite por bons negócios
• Petróleo em baixa após queda de preços na China
No estado do Texas, que está experimentando um prolongado "domo de calor" no qual o ar quente fica preso na atmosfera como em um forno, a cidade de El Paso, fronteiriça com o México, quebrou oficialmente o recorde pela maior quantidade de dias consecutivos nos quais se observaram temperaturas próximas aos 100 graus Fahrenheit (37,7ºC), segundo o NWS.
A marca é agora de 24 dias, superando uma onda anterior de 23 dias em 1994.
Um alerta de calor também está em vigor até quarta-feira no sul da Flórida, na região perto de Miami. As temperaturas globais da superfície do planeta aumentaram em aproximadamente 1,1ºC desde 1880, o que tem provocado que o calor extremo seja mais frequente.
As altas temperatuas são o risco meteorológico mais mortal nos Estados Unidos, segundo dados oficiais, com maior risco para os idosos, os jovens e os pacientes com doenças mentais e crônicas.

Nenhum comentário
Postar um comentário