Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Evento está previsto para acontecer no próximo sábado (20), com trajeto saindo da rua da Aurora
Em forma de prevenção, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) orientou a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e a Polícia Militar (PMPE) a respeito da atuação que as equipes terão na 16ª edição da Marcha da Maconha, prevista para acontecer no próximo sábado (20), no Recife.A medida foi divulgada no Diário Oficial da instituição nesta quarta-feira (17).
No ofício, o MPPE aponta “o eventual emprego e uso da força” além de “abuso de poder” como ações que não devem acontecer por parte das equipes de segurança no evento. A concentração da Marcha será às 12h20 e a saída, às 16h20.
O trajeto se estenderá do Caranguejo da rua da Aurora até a da Moeda, no Bairro do Recife.
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A publicação feita pelo MPPE toma como base um episódio que aconteceu há três meses. “Durante o carnaval, a Polícia Civil apreendeu material e direcionou membros da Escola Livre de Redução de Danos para prestar depoimentos em sede policial, no momento em que era promovida ação educativa no âmbito da política de redução de danos no uso de drogas”, traz trecho do documento, que também classifica o evento como ato cultural e artístico.
“Não é um movimento de apologia ou incentivo ao uso de qualquer droga, incluindo a cannabis, mas, sim, um movimento social espontâneo, de caráter cultural e artístico, que reivindica a possibilidade de discussão e problematização da política criminal”, apresenta a publicação, em outro trecho.
O tema da Marcha da Maconha para 2023 é: “Democratizar a legalização sem morte nem prisão”. E entre a comissão de organização do evento está a fotógrafa Fran Silva, de 32 anos, que resgatou o cenário de tranquilidade que acompanha desde 2008, na primeira edição.
“A gente vem recebendo ataques e ameaças de deputados conservadores, então provocamos o Ministério (Público de Pernambuco) para a emissão de recomendação de modo a evitar a truculência da polícia. A Marcha é legal e nós nunca fomos impedidos nem tivemos confronto com a polícia”, disse.
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