Segundo o site https://viagemeturismo.abril.com.br/brasil: Testemunhas afirmam que homem se desequilibrou ao subir no corrimão de proteção para fazer a foto
Um turista canadense morreu após cair no lado argentino das Cataratas do Iguaçu. O acidente aconteceu na segunda-feira (17), quando o homem de 60 anos subiu no corrimão de proteção para tirar uma selfie e acabou se desequilibrando, segundo testemunhas. Foram mais de 24 horas de buscas até que o corpo fosse encontrado perto da ponte Tancredo Neves, que liga a argentina Puerto Iguazú com a brasileira Foz do Iguaçu, por funcionários de uma empresa que realiza passeios de barco na região. As autoridades argentinas iniciaram a busca imediatamente, mas a operação foi dificultada pelo grande fluxo de água. As fortes chuvas fizeram com que a vazão das Cataratas do Iguaçu batesse recorde na semana passada: foram 13,7 milhões de litros por segundo durante o feriado de 12 de outubro. O fluxo considerado normal é 1,5 milhão de litro por segundo. Alguns mirantes e passarelas mais próximo às quedas chegaram a ficar fechados para visitação, tanto do lado brasileiro quanto do lado argentino, mas foram reabertos no sábado (15).
A “morte por selfies” tem se tornado tão comum que o Wikipédia criou uma página para monitorar os casos. Além disso, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, e do Instituto Indraprastsha de Tecnologia da Informação, na Índia, desenvolveram o aplicativo Saftie, que mapeia locais perigosos para selfies, como penhascos e trilhos de trem, e alerta os fotógrafos quando eles estiverem perto de algum desses lugares.
O número de mortes causadas por selfies só aumenta
Vale o alerta: uma pesquisa identificou 127 mortes por selfies ao redor do mundo
O australiano Michael Kearns e a britânica Louise Benson foram encontrados mortos por pescadores no dia 12 de junho em Portugal, após supostamente caírem de uma muralha de 30 metros de altura na Praia dos Pescadores, em Ericeira, a cerca de 40 km de Lisboa.
O australiano Michael Kearns e a britânica Louise Benson foram encontrados mortos por pescadores no dia 12 de junho em Portugal, após supostamente caírem de uma muralha de 30 metros de altura na Praia dos Pescadores, em Ericeira, a cerca de 40 km de Lisboa. Segundo a imprensa portuguesa, as autoridades encontraram um celular na muralha e acreditam que a queda ocorreu quando o casal de turistas tentava tirar uma selfie e, ao deixarem o celular cair e se debruçarem para pegá-lo, perderam o equilíbrio.
Essa não é, contudo, a primeira vez que pessoas morreram ou sofreram acidentes por uma foto, seja ela uma selfie ou um retrato tirado por outra pessoa. Na realidade, um estudo de 2016, feito por pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, e do Instituto Indraprastsha de Tecnologia da Informação, na Índia, identificou 127 mortes por selfies ao redor do mundo, entre março de 2014 e setembro de 2016.
Desde então, mais acidentes ocorreram. A “morte por selfie” se tornou tão comum que até mesmo a Wikipédia criou uma página para mapear esses casos. Para tentar prevenir essas mortes, os pesquisadores do estudo desenvolveram o app Saftie, que mapeia locais perigosos para selfies, como penhascos e trilhos de trem, e alerta os fotógrafos quando eles estiverem perto de algum desses lugares.
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