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Chuva, frio e vento podem afetar saúde ocular

11 de julho de 2022

/ by visao surubim

 Segundo o site https://www.folhape.com.br: A oftalmologista Marcela Valença orienta sobre os cuidados com a visão no inverno

Em dias frios e chuvosos, os olhos ficam mais propensos a ficarem inflamados, provocando incômodos como coceira, ardência, vermelhidão, sensação de corpo estranho, até sensibilidade à luz.

“No inverno, os pacientes precisam ficar atentos, porque com as chuvas acima da média, o frio e o vento algumas doenças oculares se disseminam com maior facilidade”, alerta a oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marcela Valença.

Dentre as patologias que tendem aumentar, nesta época do ano, estão a conjuntivite viral e as alergias oculares.                                                          “Como as pessoas se abrigam em espaços fechados, a probabilidade de transmissão da conjuntivite é maior. A queda de temperatura também causa problemas alérgicos, como rinite, e isso pode piorar o ceratocone e até o desenvolvimento de outras doenças, como glaucoma e catarata, especialmente pelo uso indiscriminado de remédios”, explica a médica.      Para proteger os olhos, deve-se evitar locais fechados com aglomerações, lavar sempre as mãos e, se isso não for possível, usar álcool para higienizá-las. “A principal via de transmissão de doenças oculares contagiosas são as mãos. Daí a necessidade de mantê-las sempre limpas e nunca compartilhar equipamentos eletrônicos e objetos pessoais”, orienta Marcela.

Marcela Valença - Foto: Divulgação                                                            A oftalmologista também recomenda nunca friccionar os olhos.

“Mesmo com a sensação de cisco ou arranhão nos olhos, o paciente deve evitar coçá-los, porque isso pode contribuir para piorar o quadro alérgico, viral ou bacteriano”.

Outra orientação é nunca usar colírios sem indicação médica.

Além desses cuidados, Marcela Valença reforça a necessidade de ir sempre ao oftalmologista. As consultas devem ser regulares e periódicas, ao menos, uma vez ao ano.                                                      “Desse modo, é mais fácil tratar as doenças oculares e, principalmente, preveni-las”, afirma.

Portanto, cuidar da saúde dos olhos no inverno é qualidade de vida

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Rafael Coelho

Palavra do Especialista                                                                                Cuidar da saúde também é coisa de homem
Dimas Antunes é urologista - Foto: Divulgação

Culturalmente, os homens não têm o hábito de cuidar preventivamente da saúde como a mulher costuma fazer frequentemente. Em referência ao Dia do Homem, celebrado neste 15 de julho, o urologista Dimas Antunes alerta sobre a importância de o público masculino também ter uma rotina de exames.

"É preciso mudar o pensamento dos homens de irem ao urologista apenas quando surgem sintomas, indicando que algo não vai bem", explica. “Muitos associam a ida ao especialista somente após os 50 anos para o exame de próstata. Contudo, tratamos problemas que podem surgir muito antes. Por isso, o check-up anual é tão importante”, diz.

Pouco difundido, também existe o preventivo masculino, que são exames de extrema importância para a saúde do homem. Eles, inclusive, devem ser realizados de acordo com a fase da vida. Dimas esclarece que aos 15 anos é indicado que o jovem inicie o autoexame testicular  para investigar alterações na textura e forma, podendo indicar alguma patologia.

“A partir dos 30 anos, solicitamos o sumário de urina para averiguar possíveis elementos anormais que possam indicar algumas doenças, a exemplo das renais”, pontua.

O médico reforça que o exame de sangue é importante para verificar a glicose, creatinina, ácido úrico, colesterol, triglicerídeos, além de medir os níveis de testosterona. Aos 50 anos é indicado começar o rastreio para o câncer de próstata através do toque retal. Para quem tem histórico familiar desse tipo de câncer, sobretudo com parentes de primeiro grau, sugere-se iniciar o rastreio a partir dos 45 anos. A dosagem de PSA deve ser complementar. 

Palavra do Especialista 

Escoliose: fisioterapeuta explica a importância do diagnóstico precoce em crianças

É possível perceber um maior número de casos em crianças com idade entre sete e 10 anos, especialmente meninas - Foto: Canva

escoliose infantil é um desvio na coluna vertebral que, ao longo do tempo, pode prejudicar a criança em suas atividades cotidianas, causando dor e desconforto a depender do grau que esteja a escoliose. Quanto antes a condição for diagnosticada, maiores são as chances de sucesso no tratamento conservador. A coluna vertebral é uma estrutura bastante importante, funciona como eixo do corporal e possibilita que uma pessoa, desde criança, permaneça sobre os dois pés e caminhe.

De acordo com o fisioterapeuta Paulo Koury, é comum dizer que a coluna vertebral é uma ‘linha reta’, mas, na verdade, ela possui algumas curvaturas naturais mínimas que não causam danos ao corpo humano. No entanto, existem algumas doenças que provocam um desvio considerável na coluna vertebral e que podem, ao longo do tempo, resultar em dor intensa e outros sintomas.

“Muitos casos da doença em crianças são idiopáticos. Na linguagem de ensino da saúde, isso quer dizer que não existe uma razão para o desenvolvimento da condição, ela se dá de maneira espontânea. Já outros, apresentam associação com alguma causa conhecida. A hereditariedade é uma delas”, explica,

O fisioterapeuta ainda informa que não é incomum ver pessoas da mesma família com escoliose, especialmente quando crianças/adolescentes. 

Essas doenças que acometem a coluna vertebral, também podem estar ligadas a má formação das estruturas durante o período da gestação, conhecida como escoliose congênita. A escoliose é uma doença que, em muitos casos, tende a progredir com o tempo quando não tratada adequadamente. Por isso, é comum descobrir a condição já nos estágios mais avançados. Alguns casos podem caminhar rapidamente e serem identificados ainda na primeira infância, mas outros só começam a apresentar sintomas visíveis e dor quando a criança já cresceu e se tornou um adolescente.

Paulo Koury é fisioterapeuta - Foto: Divulgação

“É possível perceber um maior número de casos em crianças com idade entre sete e 10 anos, especialmente meninas. Mas isso não quer dizer que a doença não apareça em crianças menores ou maiores e também meninos”, comenta.

Mas, se houver suspeita de que algo está errado, seja qual for a idade e o sexo, procure ajuda multidisciplinar, com médicos e fisioterapeutas. No começo da consulta, é importante contar aos especialistas se há presença de algum sintoma e também se há histórico da doença na família. Quanto antes a escoliose infantil for diagnosticada, maiores são as chances de melhora.


              


          

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