Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: O fogo começou perto do porto da cidade
A prefeitura diz que vinha alertando o governo do estado e a bancada federal sobre o risco de repetição dos incêndios que devastaram o Pantanal em 2020. Além disso, critica a falta de uma equipe permanente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) na cidade. "Já cobrei isso vários vezes e volto a repetir: o Ibama precisa ficar aqui em Corumbá, pois eles possuem helicópteros e aviões preparados para essas situações. Os homens do Corpo de Bombeiros e os brigadistas do PrevFogo desempenham um excelente trabalho, mas sozinhos eles não conseguem dar conta de tantos focos de incêndio nessa gigante área do Pantanal", afirmou o prefeito.
Em redes sociais, o governo do estado disse na sexta-feira (20) que o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Ambiental estão investigando a origem de incêndios que destruíram oito pontes de madeira em Corumbá e Porto Murtinho. "Infelizmente, há indícios de ação (des)humana", escreveu o governo sul-matogrossense.
Leia também
• Show de reabertura é interrompido em Nova York por ameaça do furacão Henri
• Talibãs culpam os Estados Unidos pelo caos no aeroporto de Cabul
• Brasil envia missão humanitária para o Haiti após terremoto
De acordo com os bombeiros, o combate ao incêndio em Corumbá conta com apoio aéreo. Em Porto Murtinho, há uma força tarefa para o controle de focos de incêndio com mais de dez viaturas e mais de 50 homens. A operação, chamada Portal do Pantanal, começou neste sábado (21).
No ano passado, o Pantanal foi castigado por incêndios de grandes proporções. Do início de 2020 até novembro do mesmo ano, 30% do bioma havia sido atingido por queimadas. Os dados são da ONG ICV (Instituto Centro de Vida).
Nenhum comentário
Postar um comentário