Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco: De acordo com a Polícia Federal em Pernambuco, organização chefiada por Alduino Gianotta, de 59 anos, enviava cocaína da América do Sul para a Europa usando navios.
Um italiano suspeito de integrar uma rede internacional de tráfico de drogas foi preso em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. Segundo a Polícia Federal em Pernambuco, Alduino Gianotta, de 59 anos, seria o comandante de uma organização que usava navios para levar cocaína da América do Sul para a Europa O estrangeiro foi alvo da Operação “Skipper”, deflagrada pela polícia italiana, a partir da cidade de Lecce. Agentes da PF em Pernambuco apoiaram equipes que combatem a Máfia para cumprir o mandado de prisão, que foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).A captura aconteceu por volta das 15h de terça-feira (2). Por meio de nota divulgada nesta quinta (4), a PF em Pernambuco informou que Gianotta foi alvo de uma ação quando estava no carro com a mulher, que é brasileira.
Ele foi levado para a sede da Polícia Federal no Cais do Apolo, na área central do Recife, e seguiu para se submeter a um exame de corpo de delito, no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, na mesma região.
A PF disse, ainda, que o estrangeiro já foi levado para o Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna, em Abreu e Lima, no Grande Recife. Gianotta está à disposição do STF. Na nota, a PF informou que investigação contra a organização durou dois anos. Nesse período, disse a corporação, foram cumpridas 26 medidas judiciais, sendo oito prisões preventivas; 18 prisões domiciliares com apreensões de bens (imóveis, veículos, dinheiro) nas províncias der Lecce e Salermo. Todos esses bens, disse a PF em Pernambuco, ultrapassam os 4 milhões de euros, o equivalente a R$ 26 milhões. O esquema da organização era o seguinte, de acordo com a PF: a cocaína saia da América do Sul em navios. Era enviada para armazéns na zona portuária de Amsterdã, na Holanda, e de lá seguia para Salento (base da organização criminosa) e vários outras cidades da Itália.
Quando chegava à Itália, a droga era transportada nos bancos traseiros e na mala de veículos. Os contatos entre os traficantes, disse a PF, era feito por meio de celular, com mensagens criptografadas, difíceis de rastrear.
Na nota a PF em Pernambuco relatou que, conforme as informações da Polícia de Lecce, o italiano preso em Pernambuco seria o principal organizador, gerente e financiador, responsável pelo fornecimento e envio de “enormes quantidades de cocaína” da América do Sul para Amsterdã/Holanda.
Ainda segundo o relato, ele tinha vários contatos com fornecedores internacionais. A entrega para traficantes em Salento, na Itália, era feita sob sua supervisão e orientação e por intermédio de seus homens de confiança, de acordo com a polícia.
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