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Polícia investiga esquema de fraudes em licitações no Agreste com prejuízo de R$ 11 milhões

4 de setembro de 2020

/ by visao surubim

Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco: Contratação de empresas pela prefeitura de Feira Nova é apurada pela Civil. Executivo municipal afirma que está disponível para prestar esclarecimentos.Policial leva materiais apreendidos na Operação Coalizão à sede do Draco, na Zona Oeste do Recife — Foto: Reprodução/Polícia CivilA Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (4), a operação Coalizão, para desarticular uma associação criminosa voltada à prática do crime de fraude em licitação em Feira Nova, no Agreste. Segundo as investigações, o esquema criminoso pode ter causado prejuízo de mais de R$ 11 milhões aos cofres públicos (veja vídeo acima).

Ao todo, 23 mandados de busca e apreensão foram emitidos para               localidades no RecifePaulista e Camaragibe, na Região                       Metropolitana, e em CaruaruFeira NovaLagoa dos GatosTracunhaémBelo JardimTacaimbóLimoeiro e                      Joaquim Nabuco, no Agreste.

De acordo com a Polícia Civil, o trabalho teve início em dezembro                      de 2019 e buscou investigar a contratação de empresas pela prefeitura             de Feira Nova a partir de 2017, para a prestação de serviço de locação          dos veículos. Ao longo das investigações, foram constatadas                 irregularidades nos contratos e o favorecimento de seis empresas.                       “A prefeitura de Feira Nova contratava diversas empresas com objetos semelhantes de contrato, que visava à locação de veículos para               diversas secretarias, transporte universitário e escolar. As empresas                sempre se revezavam nas licitações”, disse a delegada Isabela Porpino,             à frente  das investigações.

Em nota, a prefeitura afirmou que não foi notificada das investigações                  e que está aberta a prestar "quaisquer esclarecimentos que se façam necessários". Além disso, o executivo municipal apontou que preza                pela "transparência, pela seriedade e pelo compromisso com o erário        público".

“Com a deflagração da operação, averiguamos que muitas dessas              empresas sequer existiam no local indicado no contrato social. Em                        outras, os policiais encontravam outras pessoas jurídicas”, afirmou a          delegada. A Polícia também constatou que as empresas não                      tinham  capacidade técnica ou operacional para prestar os serviços     contratados.

Durante a operação, foram apreendidos veículos adulterados, R$ 24 mil          em espécie e cheques preenchidos, mas sem data. "As investigações          estão evoluindo e tudo está sendo apurado", afirmou a delegada.  Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), no bairro de Tejipió, no Recife — Foto: Marina Meireles/G1                Empresários e agentes públicos são investigados suspeitos de                         participação, de acordo com a Polícia Civil, mas não há                            detalhes sobre a identidade deles. Até esta sexta (4), ninguém                            havia sido preso, mas as investigações continuam.

De acordo com a Polícia, 130 policiais civis, entre delegados, agentes                     e escrivães participam do cumprimento dos mandados, expedidos                    pela  Vara Única da Comarca de Feira Nova.                    

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