De acordo com informações do Jornal do Carro, do Estadão, uma fonte que pediu anonimato disse que “o gato subiu muito no telhado”. O cancelamento deve ser anunciado pela Anfavea, associação que reúne as fabricantes, na próxima sexta-feira (6). As marcas estão descontentes não apenas com os preços cobrados pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora do evento. Mas também pela estrutura. “O local é bom. Mas o acesso é péssimo, e causa congestionamento na estrada (Rodovia dos Imigrantes) para quem quer chegar de carro”, informou a fonte.
A fonte informa ainda que, após a desistência de praticamente a metade das marcas que tradicionalmente participam da exposição bienal, o evento “perdeu o sentido para quem ficou”.
Durante o lançamento do Virtus GTS, no mês passado, o CEO da Volkswagen, Pablo Di Si, falou sobre o formato do evento. “Sabemos que o Salão é importante para o Brasil, mas o formato atual precisa ser mudado”.
O jornal do Carro informa ainda que, além da Volkswagen, a Ford, Renault, Nissan, FCA (Fiat, Chrysler, Jeep, RAM e Dodge), Honda e Mercedes-Benz ainda não comunicaram a desistência, mas a decisão será feita em bloco. Por outro lado, BMW, Mini (a marca inglesa pertence ao grupo alemão), Toyota, Lexus, Chevrolet, Hyundai, Mitsubishi, Suzuki e Kia já divulgaram que não terão estandes no São Paulo Expo. Esses fabricantes se juntam a outros que já haviam faltado na edição de 2018. Caso de Peugeot, Citroën, Jaguar, Land Rover, JAC e Volvo. Com isso, as ausências chegam a 15.
Nenhum comentário
Postar um comentário