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Navio e operadora apontados como responsáveis por óleo no Nordeste já foram usados pela Petrobras

3 de novembro de 2019

/ by visao surubim
Segundo o site https://oglobo.globo.comInformação consta de documentos colhidos pela Operação Lava-Jato junto à estatalO petroleiro grego Bouboulina, apontado pela PF como responsável pelo óleo que foi derramado no Nordeste do Brasil Foto: ReproduçãoBRASÍLIA - O navio Bouboulina, apontado pela Polícia Federal como responsável pelo vazamento de óleo que atingiu o Nordeste, já foi utilizado pela Petrobras pelo menos uma vez. A informação consta de documentos colhidos pela Operação Lava-Jato junto à estatal e foi confirmada pela Petrobras. Segundo a estatal, o navio foi usado pela companhia até agosto de 2016, data da sua última contratação.
Durante as investigações, a Petrobras forneceu aos procuradores uma lista com os navios que contratou junto a armadores gregos. A lista mostra que o Bouboulina prestou serviços a Petrobras em 2011, ao custo de US$ 1,84 milhão.
De acordo com a Petrobras, a operadora Delta Tankers forneceu embarcações para a estatal até julho de 2018. Os dados da investigação da Lava Jato mostram ainda que, além do Bouboulina, a Delta Tankers operou outros quatro navios para a Petrobras no período investigado, que vai de 2011 e 2013. No total, a empresa brasileira pagou US$ 9,4 milhões (R$ 37 milhões na cotação atual) nos contratos envolvendo a companhia grega.
Segundo as investigações, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa montou um esquema para privilegiar empresas gregas com contratos com a estatal. As investigações sobre o esquema montado por Paulo Roberto Costa e revelado em seu acordo de colaboração premiada foram alvo de uma denúncia feita pela Lava Jato do Paraná em 2017. Nenhum representante da empresa Delta Tankers, porém, foi denunciado. Procurada, a Delta não respondeu à reportagem.O navio Bouboulina, da empresa grega Delta Tankers, é apontado pela Polícia Federal como causa do derrame de óleo no Nordeste Foto: Andreas Schröder /  O esquema consistia em fornecer informações privilegiadas sobre as demandas por navios da Petrobras ao então cônsul da Grécia no Brasil Konstantinos Kotronakis para que empresas de armação gregas ligadas a ele pudessem obter vantagens nos contratos com a Petrobras. Em troca, Paulo Roberto Costa receberia propinas de até R$ 30 mil mensais                                  LEIA TAMBÉM
De acordo com os documentos aos quais O GLOBO teve acesso, não fica claro se a Delta Tankers tinha conhecimento de que seus contratos com a Petrobras eram intermediados por meio do esquema criminoso operado por Konstantinos e Paulo Roberto Costa.
Em agosto deste ano, a Justiça Federal do Paraná recebeu a denúncia contra Konstantinos e outras nove pessoas por crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da Delta Tankers responde ao processo.                                                                                                       Veja Lambem:   Eliane Cantanhêde revela que Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras nomeado por Lula e Dilma, recebeu propina da empresa proprietária do Bouboulina para favorecer o atraque do navio em portos brasileiros.
O PT, pai do Petrolão, tem que esclarecer seu vínculo com essa empresa!

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