Caminhoneiros estão pressionando o Supremo Tribunal Federal para manter a prisão depois de condenação em segunda instância e impedir a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenador por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. A reportagem destaca que a ofensiva também chegou aos gabinetes dos ministros, que não param de receber mensagens e ligações para manter a prisão em segunda instância.
Órgãos de segurança e setores de inteligência do governo monitoram a questão, tanto nas redes sociais quanto nas estradas. O grupo direitista Vem Pra Rua também mobilizou seguidores nas redes sociais para convencer Barroso e os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia – os quatro são favoráveis à execução antecipada de pena – a pedirem vista (mais tempo para análise) e, dessa forma, interromper o julgamento.
“Quanto mais deixar o STF correr solto, soltando bandido por atacado, promovendo o errado e condenando o certo, mais a reação da economia tarda e mais difícil fica o governo Bolsonaro continuar de pé. Estamos promovendo uma paralisação pela nossa sobrevivência como sociedade”, diz Ramiro Cruz, líder dos caminhoneiros.
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