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Em depoimento, a jovem diz ter ficado sob a mira de uma arma durante quatro horas. O crime teria ocorrido dentro de um carro em movimento entre a noite de quinta-feira, 2, e a madrugada de sexta-feira, 3. O caso foi registrado na 126ª DP, em Cabo Frio. A Polícia Civil
ainda não tem suspeitos.
O crime foi relatado pela própria jovem, a estudante de psicologia Andreza Nascimento. Ela narrou como tudo aconteceu em uma rede social. “Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas. Ontem (quinta) por volta das 21 horas fui sequestrada na porta da minha casa. Três homens me estupraram durante 4 horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar. Fizeram assalto ainda em uma lanchonete, pro lado de Cabo Frio, assaltaram uns adolescentes também, tudo na mesma sequência”, contou em postagem no Facebook.
A estudante disse, ainda, que temeu que fosse morta. “Eles tinham certeza que iriam me matar, mas Deus me guardou tão bem, não sei nem explicar. Depois, por último, me botaram no porta mala, disseram que iriam tacar fogo e tudo ficou em silêncio, foram embora”, narrou.
Ela disse que, após o estupro coletivo, conseguiu fugir e pedir ajuda. “Por sorte estava passando uma viatura, foi quando Graças a Deus eles me ajudaram. Estou em choque, medicada, tenho que voltar ainda no hospital, para terminar os medicamentos.”
Números do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro revelam que 4.543 mulheres foram vítimas de estupro em 2018 no Estado, das quais 70% eram menores de idade. Os dados indicam que o Rio registra, em média, um estupro a cada duas horas.
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