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Morre menina do RN que passou por transplante de coração no Recife

8 de abril de 2019

/ by visao surubim
Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco: De acordo com a direção do Imip, onde ocorreu a cirurgia, Brunna Silveira Lopes, de 7 anos, morreu na tarde deste domingo (7).

Brunna Silveira Lopes, que veio transferida do RN para o Recife em busca de um coração, morreu na tarde deste domingo (7) — Foto: Reprodução/TV Globo                                                                                                                                                                                    
Morreu na tarde deste domingo (7) a garota Brunna Silveira Lopes, de 7 anos, que estava em estado grave após um transplante de coração realizado no Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip), no Recife. A menina tinha uma cardiopatia grave e saiu do Rio Grande do Norte, onde morava com a família, para se submeter ao procedimento cirúrgico.
Por meio de nota, a direção do Imip informou que Brunna morreu no fim da tarde. A unidade de saúde disse, ainda, que “prestou toda a assistência necessária para a criança e para a família dela”.           TV Jornal                  

Brunna chegou ao Recife, em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) na tarde de quarta-feira (3), Ela veio para a capital pernambucana com a mãe, Núbia Barbosa, de 46 anos.
O transplante ocorreu na madrugada da quinta-feira (4). Na tarde do mesmo dia, a garota passou por uma nova cirurgia para conter um sangramento. (Veja vídeo acima)
Em entrevista ao G1, na quinta-feira, Núbia disse que gostaria de conhecer a família do doador do coração. No sábado (6), os três irmãos mais velhos e o pai visitaram a menina no Imip.
Antes de conseguir o novo órgão, Brunna foi mantida viva por estar ligada a uma máquina de "oxigenação por membrana extracorpórea", conhecida como ECMO                                                                              
Segundo o médico Madson Vidal, que acompanhou a menina no Rio Grande do Norte, ela nasceu com um problema chamado "transposição das grandes artérias" e passou por um cirurgia paliativa ainda quando bebê.
Brunna, que é paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), sempre recebeu acompanhamento médico pela sua condição, mas, nas últimas duas semanas, precisou passar por um novo procedimento para melhorar a sua oxigenação, porque seu tom de pele estava cada vez mais "roxo". Neste novo procedimento, no entanto, o coração não suportou a circulação, segundo Vidal.
Aeronave da FAB deixou Base Aérea de Natal no início da tarde, levando Bruna Silveira Lopes, de 7 anos, para Recife — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi

Em busca do transplante

O Imip foi acionado pelo Sistema Nacional de Transplantes para receber Brunna e ela entrou na lista de prioridade máxima para doação de coração. Antes disso, a Central Nacional de Transplantes e a Justiça haviam negado autorização para o transplante no Hospital Rio Grande, onde ela estava internada.
A situação gerou um desabafo do médico Madson Vidal, que repercutiu redes sociais. Após uma mobilização de vários órgãos, foi viabilizada a transferência de Brunna para o Recife, em uma operação que envolveu 20 profissionais de diferentes áreas.

Fila

Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), na quarta-feira (3), apontam que mais de mil pessoas estão na fila de espera para transplante de órgãos em Pernambuco. O número, segundo o governo estadual, poderia ser menor, caso mais famílias aceitassem doar os órgãos de entes falecidos.
        

Nos dois primeiros meses do ano, o índice de recusa foi de 36%. Segundo a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), um percentual aceitável de negativas deveria ficar em torno de 30%.
Entre janeiro e fevereiro de 2019, Pernambuco realizou 93 transplantes de órgãos sólidos, entre coração (8), rim (56) e fígado (27) - um a mais que o mesmo período em 2018.
No Brasil, a doação só pode ser efetuada com a autorização de um parente de até segundo grau. De acordo com a pasta, a dificuldade em diminuir o número de pacientes na fila de espera por transplantes está diretamente ligada à falta de informações e preconceito.

     

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