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Valor da cesta básica em Caruaru registra novo aumento em dezembro

23 de janeiro de 2019

/ by visao surubim
Segundo o site https://www.jornaldecaruaru.com.br:
Em dezembro de 2018 o trabalhador caruaruense desembolsou 28,93% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.
Seguindo a tendência nacional, pelo segundo mês consecutivo o valor da cesta básica em Caruaru registrou alta, desta vez de 3,45%. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Em dezembro, o custo da alimentação básica do caruaruense atingiu o valor de R$ 253,94, fechando um acumulado de 4,77% de alta em 2018.
Segundo a responsável pela pesquisa, a professora do UniFavip|Wyden Eliane Alves, os itens que apresentaram uma elevação de preço e contribuíram para a alta do valor da cesta básica foram o feijão, o tomate, a banana e a margarina. Já o leite, o arroz, a farinha e a carne registraram queda. Em dezembro, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 86,63 se comparada a do Recife, R$ 100,41 em relação à média nordestina e R$ 146,21 se comparada à média da cesta nacional.
O comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de aumento nas 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os aumentos mais expressivos foram registrados em Campo Grande, Brasília e Belo Horizonte. A cesta mais cara do país entre as capitais, pela segunda vez consecutiva, foi a de São Paulo (R$ 471,44), e a cesta mais barata foi a do Recife (R$ 340,57).
Ainda de acordo com a pesquisa, para conseguir ter acesso a uma alimentação básica capaz de garantir a sobrevivência digna de um grupo, uma família caruaruense deveria receber um salário mínimo de R$ 2.133,37. Este valor representa aproximadamente 2,24 vezes mais que o salário mínimo de R$ 954 atualmente em vigor.
A pesquisa mostrou ainda que, em dezembro, considerando o salário mínimo líquido em vigência, o trabalhador caruaruense desembolsou 28,93% da sua renda apenas com as despesas de alimentação. Ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru, no mês passado, precisou trabalhar 58 horas e 56 minutos para pagar o valor apresentado pela cesta básica.

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