As mulheres e as meninas são as mais afetadas pela escravidão moderna, chegando a quase 29 milhões, ou 71% do total de vítimas. As mulheres representam 99% das vítimas do trabalho forçado na indústria comercial do sexo e 84% das vítimas de casamentos forçados.
Um relatório divulgado no ano passado pelo Banco Mundial, em parceria com a ONU Mulheres e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), revelou um dado assustador: a cada ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se casam antes de completar 18 anos. E o problema faz parte da realidade brasileira: o país é o quarto no mundo onde mais existem casos de casamento infantil.
O trabalho infantil é outro problema longe de ser solucionado. A mão de obra infantil ainda é bastante usada. 152 milhões de crianças entre 5 e 17 anos foram submetidas ao trabalho infantil em 2016.
O maior número de crianças de 5 a 17 anos envolvidas em trabalho infantil foi encontrado na África (72,1 milhões). Em seguida vêm a Ásia e o Pacífico (62 milhões), as Américas (10,7 milhões), a Europa e a Ásia Central (5,5 milhões) e os Estados Árabes (1,2 milhão).
Aproximadamente um terço das crianças de 5 a 14 anos envolvidas em trabalho infantil estão fora da escola. Entre as crianças que realizam trabalhos perigosos, 38% das que têm de 5 a 14 anos e quase dois terços das que têm de 15 a 17 anos trabalham mais de 43 horas semanais.
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