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Lombalgia é uma das doenças ortopédicas que mais atinge a população

11 de julho de 2018

/ by visao surubim
Segundo o site Assessoria de Imprensa Clinica Sim Patrícia França:  Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo
 da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idadeConsiderada uma das maiores queixas em consultórios traumato-ortopedia, a dor nas costas na região da lombar, área mais baixa da coluna perto da bacia, está chamando a atenção de muitos especialistas. Uma simples dor que pode limitar a qualidade de vida do paciente podendo até causar incapacidade motora. Todavia, essa dor – conhecida como lombalgia - pode ter diversas causas que não devem ser ignoradas ou automedicadas.

A dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas, mas não muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo específico. De acordo com o traumato-ortopedista da Clínica SiM, Rui Eduardo, um por cento dos pacientes com lombalgia aguda tem ciática, que é definida como dor irradiada para o território de uma raiz nervosa lombar, frequentemente acompanhada de sintomas como dificuldade para andar e formigamento.

“Um em cada cinco atendimentos em ortopedia está ligado, direta ou indiretamente, às patologias da coluna que podem ser congênitas ou adquiridas. Alguns dos motivos bem comuns para o surgimento dessas dores é o sedentarismo, o tabagismo, a má alimentação, o envelhecimento e a má postura”, explica. Entre as patologias congênitas estão a Cifose, a Lordose e a Escolioses “deformação em S”.

Na primeira, a parte de trás da coluna tem de 20° a 45° graus de curvatura na parte superior das costas, e qualquer ângulo acima de 45° é chamado Cifose; a Lordose é normal (lordose fisiológica) na região cervical e lombar. É anormal quando se situa noutra parte da coluna vertebral ou quando é muito acentuada, neste caso fala-se em hiperlordose. E por fim, a Escoliose, curvamento da coluna vertebral em ‘S’.

Já as patologias adquiridas são os escorregamentos de corpos vertebrais também chamadas de listeses, além de deformidades decorrentes de patologias infecciosas ( osteomielites e o tuberculose da coluna, comum antigamente e chamada mal de Pott) e junto a isso as patologias tumorais. Somando-se a isso há ainda as fraturas de corpo vertebrais com e sem lesão medular. 

Essas lombalgias podem ser agudas ou crônicas. São agudas quando apresentam duração de quatro a seis semanas e crônicas quando a duração é maior do que 12 semanas. Cerca de 65 a 90% dos adultos sofrerão um episódio de lombalgia aguda ao longo da vida, com pico de incidência ocorrendo entre os 35-55 anos de idade. “Quando o paciente chega ao consultório relatando os sintomas e queixas, procuramos conhecer um pouco do seu dia-a-dia já que os sintomas são comuns a várias patologias a exemplo da localização, intensidade e forma de aparecimento”, comenta, acrescentando que para se certificar do que o paciente tem, o exame físico seguido do exame de imagem são fundamentais para o diagnóstico preciso.

Quando se trata de exames de imagem, inicialmente a radiografia de coluna é o exame mais útil pela facilidade de obtenção e antiguidade de uso, sendo um exame relativamente barato e capaz de definir uma grande percentagem de patologias. Hoje em dia, o ultrassom, a tomografia computadorizada - simples ou em 3d - e a ressonância nuclear magnética são capazes de fornecer quase cem por cento das patologias.

A cintilografia do esqueleto - exame de imagem utilizado, na maioria das vezes, para identificar sinais de câncer ou metástases para os ossos, além de identificar pontos de inflamação causados por infecções ou para investigar causas de dor nos ossos inexplicadas, por exemplo - completaria os cem por cento.

Mas quando o assunto é tratamento, o repouso é algo imprescindível. “Dependendo do resultado dos exames, recomendamos anti-inflamatórios não hormonais, analgésicos, gelo e após repouso, fisioterapia em casos normais e de dorsalgia simples”, alerta. “Dependendo do grau que o paciente se encontre, são necessários procedimentos cirúrgicos complexos”, conclui.  

Nos casos que seguem para os fisioterapeutas, os procedimentos realizados integram o conjunto de intervenções não invasivas, divulgado na última versão (2017) dos guidelines da American Pain Society. Segundo a fisioterapeuta e professora da Universidade Salgado de Oliveira, Ana Patrícia Ferreira, a escolha dos procedimentos fisioterapêuticos varia de paciente para paciente, e deve considerar se a dor lombar é crônica ou aguda. “Nos momentos de crises, ou seja, quando existe inflamação aguda, a fisioterapia pode utilizar os recursos de eletro, termo e fototerapia, além da acupuntura e a terapia manual’, explica.

Após a redução da dor e da inflamação, o fisioterapeuta continuará atuando através das técnicas de terapia manual, da cinesioterapia (exercícios ativos livre, utilizando a bola suíça e outros acessórios, etc) e da hidroterapia, reestabelecendo as amplitudes de movimento, equilibrando as tensões faciais e fortalecendo a musculatura. As orientações relacionadas às atividades de vida diária e laborais, o acompanhamento multiprofissional e a participação ativa do paciente são essenciais para o sucesso do tratamento. Ainda de acordo com a fisioterapeuta, a universidade possui uma clínica-escola que atende gratuitamente a população. “A clínica é devidamente equipada para que os alunos possam estagiar sendo supervisionados pelos professores, além de prestar serviços gratuitos à comunidade”, relata.

SERVIÇO:
Clínica SiM
Endereço: Avenida Conde da Boa Vista, 710
Telefone: (81) 4042 9660 e (85) 98165 8886 (WhatsApp)
Facebook: clinicapopular.sim
Instagram: clinica.sim

Clínica Escola de Fisioterapia Universo Campus Recife
Endereço: Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169 – Imbiribeira
Telefone(81) 3797-9026
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Instagram: universo.recife

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