O primeiro-ministro salientou ainda que, no ano passado, a meta eram os mil milhões de euros, alcançada em setembro, o que permitiu terminar 2017 com uma execução de 1.250 milhões de euros.
Segundo o primeiro-ministro, isto deve-se à "forte confiança" que os agentes económicos têm vindo a manifestar, ao clima económico positivo e às perspetivas da economia europeia e mundial que são favoráveis ao investimento.
"Tem havido, desde o início do Governo, uma preocupação central que tem a ver com a melhoria de condições de investimento por parte das empresas que se traduziu, desde logo, na capacidade de agilização e mobilização de fundos comunitários", frisou.
Este "sentimento de segurança", acrescentou, mede-se por um dado importante, ou seja, o emprego não tem crescido só em números absolutos, mas em qualidade, visto que, 75% dos 242 mil novos postos de trabalho criados não são contratos a termo.
António Costa advertiu, contudo, que a criação de condições para as empresas poderem investir não é suficiente, sublinhando que é necessário que as políticas públicas possam contribuir para que esses investimentos aconteçam, sendo "essencial" a manutenção do quadro macroeconómico, a capacidade de mobilização e gestão dos fundos comunitários, a criação de infraestruturas e o reforço do investimento na rede portuária.
Mas, o "grande investimento duradouro" que o país tem de fazer está relacionado com os recursos humanos, defendeu o primeiro-ministro, reiterando que a competitividade de Portugal vai assentar "cada vez mais" na inovação e no conhecimento.
O programa Capitalizar destina-se a financiar a tesouraria e o investimento de empresas. As empresas podem financiar-se entre 25 mil e dois milhões de euros e com prazos entre três e dez anos. O crédito às empresas através do programa Capitalizar tem a vantagem de permitir aceder a crédito com condições mais vantajosas do que as que a banca concede.
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