Quando reformamos as coisas externas que nos confortam, temos a sensação de que evoluímos e estamos seletivos, com prioridades, pois encontramos muita inutilidade guardada que deveria ser eliminada como: papéis imprestáveis, fotografias de que não gostamos; rascunhos que não são mais importantes, objetos sem serventia e pequenos restos de recordações indesejáveis. Toda essa carga pode pesar demais sendo bom jogar fora boa parte dela, no entanto, não é tão fácil assim, pois nos apegamos demais a sentimentalismos inúteis e danosos à nossa existência salutar. Para essa atitude funcionar e atingir o objetivo urge disciplina, desapego e coragem de trocar o supérfluo pelo essencial e importante.
Na vida particular, poderemos sozinhos e/ou com ajuda, realizar a difícil tarefa, entretanto ficamos totalmente dependentes dos outros quando se trata das mudanças necessárias na nossa vida social e política. Elegemos representantes para tomarem decisões em nosso favor e só aumentam as regalias dos que deveriam lutar pelo bem comum.
Tratando-se da vida social e política gostaríamos que houvesse preocupação de nossos governantes em fazer uma “faxina” nas legislações que regem nossos direitos e deveres, principalmente no que tange ao poder, ao governo e à ordem geral. É um acinte à população o disparate de salários dos magistrados, dos deputados e demais autoridades que recebem dos cofres públicos e isso tem que mudar urgentemente porque do mesmo modo que cuidamos da nossa vida privada temos que pensar na vida pública que é regulamentada por leis às vezes injustas, que não são feitas por nós, mas por indivíduos que não pensam na coletividade, mas em seus próprios interesses, legislando em causa própria. Existe uma crise financeira pairando em todo o mundo, estando o Brasil incluído sobremaneira e está mais do que na hora dos altos escalões darem um basta em mordomias, supérfluos, desperdícios e, sobretudo nos “malfeitos”, ou seja, acabar a corrupção.
São tantas coisas que não deram certo antes e a gente não somente deseja, mas necessita de modificar, aperfeiçoar, tentar outra vez, afinal mudar é preciso…
Almejemos, pois, que cada ser humano, faça sua retrospectiva de vida, um “exame de consciência” diante de Deus e se comprometa a cumprir bem sua missão por um mundo melhor e justo.
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