E para que essa intervenção tenha sucesso, a Compesa também está aumentando a capacidade de transporte do Sistema Prata/Pirangi com a ampliação das estações elevatórias que bombeiam a água. Haverá um aumento da capacidade de transporte do sistema de 750 litros, por segundo, para 950 L/s, por meio da substituição dos motores e bombas das estações elevatórias. “Estamos com intervenções nas três elevatórias de água bruta do Sistema Prata/Pirangi. Com a instalação de conjuntos motor-bomba mais potentes, atingiremos nosso objetivo”, afirmou o presidente da Compesa, Roberto Tavares. Essa obra é executada com recursos próprios, um investimento de R$ 2,6 milhões.
Para a obra de inversão do fluxo da adutora de Jucazinho é aplicado um valor adicional de R$ 800 mil. “O governador Paulo Câmara nos pediu uma solução para atender esses municípios e caímos em campo. Como Jucazinho continua em colapso e investimos na adutora do Prata/Pirangi, vamos levar essa água para socorrer a população. Estamos exatamente na fase de implantação de tubos para fazer a interligação na adutora de Jucazinho e construindo uma nova estação de bombeamento para permitir que a água chegue até o destino final”, explicou Roberto Tavares. A Barragem de Jucazinho, em colapso desde setembro do ano passado, fica localizada no município de Surubim. O manancial, que tem a capacidade de acumular 327 milhões de metros cúbicos de água, enfrenta o seu pior cenário, desde o início da operação da barragem pela Compesa, no ano de 2000. Em condições normais, a Barragem de Jucazinho atende 15 municípios da região Agreste, uma população de 800 mil pessoas.
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