Há muitos equívocos e preconceitos propagados a respeito do crack, prontamente rebatidos por quem teve contato direto com o universo da droga. Seu consumo é amplamente disseminado, independente de classe social. | ||||||
|
Políticas públicas equivocadas e preconceito são os maiores problemas do crack
Segundo o site Imprensa EM FOCO Assessoria de Comunicação Victória Bernardes: Autor do livro “Crônicas do Crack”, a ser lançado em agosto, Luis Marra retrata as várias realidades dos usuários em São PauloSubtítulo
“Crônicas do Crack” é um livro de relatos – em formato de crônica, conto ou depoimentos estilizados – que retrata de maneira literária as experiências de usuários de drogas psicoativas, mais efetivamente o crack, a partir de depoimentos que o autor colheu ao longo de 15 anos nos quais vem trabalhando como médico na Zona Leste de São Paulo. Não há, no entanto, relatos sobre esses usuários zumbificados, nem verdades sobre a droga. Não se diz aqui que que o crack é a picada do vampiro, que vicia na primeira dose e mata em dois meses. Ao contrário de genéricas figuras arruinadas, o que se revela da fala dos personagens sobre si próprios é a enorme complexidade do mundo da droga, que é também o da periferia, da exclusão, das faltas, das angústias psíquicas e, principalmente, do crime. Os textos dizem respeito a usuários intensos e, ao menos, abusivos. Ao final de cada crônica seguem depoimentos pessoais do autor, observações, opiniões, dados complementares, e tudo isso de maneira a compor o que se poderia livremente considerar como os bastidores de cada história. Médico psiquiatra, Luis Marra passou a ter contato com o mundo do viciado ao visitar a Cracolândia com um projeto de teatro; foi quando verificou o poder curador da arte entre essa população.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário
Postar um comentário