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Conheça um tipo comum de arritmia cardíaca que pode provocar AVC

12 de julho de 2017

/ by visao surubim
Segundo o site IMPRENSA assessoria da farmacêutica Boehringer Ingelheim Bárbara Gaspar:  Pouco conhecida, a fibrilação atrial torna o ritmo dos batimentos cardíacos rápido e irregular, facilitando a formação de coágulos que podem bloquear o sangue que irriga o cérebroFibrilação atrial
São Paulo, 12 de julho de 2017 – Um coração humano em repouso costuma bater entre 60 e 100 vezes por minuto[i]. É comum, no entanto, sentirmos que nossos batimentos cardíacos estão mais rápidos do que o normal. Isso ocorre quando praticamos exercícios, vivemos experiências estimulantes ou sentimos medo, por exemplo. Nessas situações, o organismo precisa que o coração bata mais rápido para que o sangue bombeado por ele transporte mais oxigênio para o restante do corpo. Esse processo acontece para potencializar a queima dos açúcares e nutrientes que nos dão energia. Porém, quando o ritmo dos batimentos está acelerado sem uma necessidade específica, ou batendo fora de ritmo, diz-se que a pessoa apresenta uma arritmia cardíaca. Arritmias são relativamente comuns, podendo se manifestar de várias maneiras, com causas e consequências diferentes, e dentre os tipos menos conhecidos de arritmia está a fibrilação atrial (FA).
O QUE É FIBRILAÇÃO ATRIAL?
Trata-se de uma doença que provoca desorganização na atividade elétrica dos átrios do coração, fazendo com que eles “fibrilem”, ou seja, se contraiam de uma forma desordenada, o que pode prejudicar o bombeamento de sangue para o restante do corpo e provocar consequências como a formação de coágulos. Estes coágulos podem se deslocar do coração até os rins, pernas ou intestino e, nos casos mais graves, causar um acidente vascular cerebral (AVC) de tipo isquêmico, popularmente conhecido como derrame cerebral[ii]. No paciente com FA, o sangue, que é bombeado de forma irregular, tem seu fluxo alterado ao sair do coração, o que aumenta o risco de formação de pequenos coágulos nos átrios chamados trombos. Esses trombos podem migrar para as artérias carótidas, responsáveis por levar sangue ao cérebro, e uma vez obstruindo os vasos cerebrais, bloqueiam a circulação de sangue para o órgão, levando ao AVC do tipo mais comum, que representa cerca de 85% dos casos[iii]. A relação entre as duas doenças é, portanto, estreita e representa um problema de saúde pública de importância crescente[iv], já que portadores de FA têm cinco vezes mais chance de terem um AVC em relação a pessoas com batimentos cardíacos regulares[v].
CAUSAS E SINTOMAS DA DOENÇA
As causas da fibrilação atrial são, principalmente, doenças cardiovasculares pré-existentes no paciente, sendo a hipertensão arterial a mais comum[i], caracterizada por um alto nível de pressão nas artérias, o que leva o coração a fazer um esforço maior do que o necessário para fazer o sangue circular no corpo. Para algumas pessoas, a fibrilação atrial não apresenta sintomas[vi], mas nas demais, os principais são palpitações, uma sensação de que o coração está disparando e um forte mal-estar, além de tonturas e cansaço. Esses sintomas costumam se manifestar em sua forma aguda, o que faz com que seu diagnóstico seja feito em emergência. O Dr. José Francisco Kerr Saraiva, Pesquisador e Professor Titular de Cardiologia da PUC Campinas, afirma que “Pacientes de fibrilação atrial costumam chegar aos hospitais e postos de saúde assustados, com batimentos cardíacos rápidos e uma sensação de que o coração vai sair pela boca. Geralmente é nessa situação que fazemos o diagnóstico, através de exames de pulso e eletrocardiogramas”.
Por ter como principais causas outras doenças cardiovasculares, prevalentes entre a população de maior idade, a fibrilação atrial é mais comum entre idosos, especialmente os que têm mais de 70 anos[vii], e uma série de hábitos representam fatores de risco para o seu surgimento. De acordo com o Dr. Saraiva, “Pessoas que já tiveram infarto, fumantes, pessoas que consomem álcool e café em excesso e que têm doenças da tireoide são mais propensas a desenvolver fibrilação atrial, sobretudo quando são idosas. Enquanto estima-se que apenas 2% da população adulta apresente a doença, entre idosos este índice sobe para 8%”. Outros hábitos, no entanto, representam fatores de prevenção para a doença. Praticar exercícios regulares, por exemplo, leva a perda de peso e redução da pressão arterial, o que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, que podem levar à fibrilação atrial.
TRATAMENTOS
Para os que já têm a doença, o tratamento é feito de duas maneiras: de um lado, o controle dos batimentos ou do ritmo cardíaco, e, do outro, a prevenção da formação de coágulos. Essa prevenção é feita a partir de medicamentos anticoagulantes[viii], que impedem a formação de trombos e diminuem as chances de ocorrência de AVCs, cujo risco associado à FA aumenta conforme outras doenças se somam ao quadro do paciente. De acordo com o Dr. Saraiva, “Se um paciente de fibrilação atrial em idade avançada também apresentar doenças como diabetes, hipertensão arterial ou coração dilatado, o risco de formar coágulos que levem a um AVC aumenta[ix]. É importante lembrar que os acidentes vasculares cerebrais decorrentes de coágulos deslocados do coração para o cérebro são muito graves, podendo levar o individuo à morte em 70% das vezes ao longo dos anos seguintes[x]. No entanto, temos hoje, opções de tratamento com anticoagulantes que “afinam” o sangue e ajudam pacientes com fibrilação atrial a viver bem e ter maior segurança. A dabigatrana promove uma anticoagulação eficaz e previsível, e pode ter seu efeito revertido em caso de sangramentos fortes”.
É importante ressaltar que a fibrilação atrial é uma arritmia[v] e que, com hábitos saudáveis, controle adequado da pressão arterial, combate ao tabagismo e prática de atividade física regular é possível mantê-la sob controle e diminuir muito as chances de se ter qualquer consequência mais grave.
A Boehringer Ingelheim
Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões).
A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.
No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br ewww.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil
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[i] How do I check my pulse? NHS Choices. http://www.nhs.uk/chq/Pages/2024.aspx?CategoryID=72 . Último acesso em maio de 2017.
[ii] Zimerman, L. I., et al. "Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial." Arq. bras. cardiol 92.6 supl. 1 (2009): 1-42
[iii] Andersen KK. et al . Hemorrhagic and ischemic strokes compared: stroke severity, mortality, and risk factors. Stroke . 2009;40(6):2068–72.
[iv] Cabral, Norberto L., et al. "Fibrilação atrial crônica, AVC e anticoagulação." Arq Neuropsiquiatr 62.4 (2004): 1016-1021.
[v] Camm AJ., et al . 2012 focused update of the ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation. Eur Heart J. 2012;33(21):2719–47.
[vi] National Heart, Lung, and Blood Institute. What Is Atrial Fibrillation? http://www.nhlbi.nih.gov/health/dci/Diseases/af/af_what.html . Último acesso em maio de 2017.
[vii] Wolf, Philip A., Robert D. Abbott, and William B. Kannel. "Atrial fibrillation as an independent risk factor for stroke: the Framingham Study." Stroke 22.8 (1991): 983-988.
[viii] Fuster V. et al . ACC/AHA/ESC 2006 Guidelines for the management of patients with atrial fibrillation. J. Am. Coll. Cardiol . 2006;48;e149–e246.
[ix] Stroke Risk in Atrial Fibrillation Working Group. "Independent predictors of stroke in patients with atrial fibrillation A systematic review."Neurology 69.6 (2007): 546-554.
[x] Rosa, Tábada Samantha Marques, Anaelena Bragança de Moraes, and Maria Elaine Trevisan. "Características clínico-demográficas de pacientes hospitalizados por acidente vascular cerebral." Rev. neurociênc., Santa Maria3.23 (2015): 405-412.

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