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CAIO BARBIERI Escritório: (61) 3365-1379 imprensa@grupobjetiva.com Para que servem esses adesivos grudados no carro no Japão?Untensha Maaku: Adesivos Obrigatórios Para Motoristas No Japão
Se você mora no Japão, com certeza já deve ter notado a presença destes adesivos na parte traseira e dianteira de alguns carros. Esses adesivos se chamam Untensha Maaku (運転者マーク), e são usados como forma de identificar condutores novatos (sem experiência), assim como idosos ou com necessidades especiais.
Os adesivos, que na verdade são plaquinhas magnéticas, foram introduzidos em 1972 e são obrigatórios aos motoristas de qualquer tipo de veículo, inclusive motocicletas, carros grandes ou carros especiais, que se enquadram nas normas, pois caso contrário, estão sujeitos à multa e perda de pontos na habilitação. Veja o significado de cada adesivo:
Fukushi Maaku ou Koreisha Maaku
(高齢者マーク) (Idoso ao volante) A marca laranja e amarelo no formato de uma lágrima representa uma “folha de outono”. Foi introduzido em 1997, porém só se tornou obrigatório a partir de 2008 para motoristas acima de 75 anos, embora seja recomendada a partir dos 70 anos. Serve para identificar motoristas idosos, que no geral, possuem o hábito de dirigir bem abaixo do limite de velocidade.
As normas dizem que não se pode passar muito perto ou ultrapassar um veículo com essa marca, exceto para evitar um perigo ou risco. Portanto, terá que ser paciente com o velhinho dirigindo com o freio de mão puxado; caso contrário, poderá receber uma multa de ¥ 6.000 e 1 ponto a menos na sua licença.
Então, finalmente, no dia 1 de Fevereiro de 2011, um novo design foi escolhido para substitui-lo.
Ele representa um trevo de quatro folhas nas cores verde escuro, verde claro, amarelo e laranja e um S branco no centro que significa “Senior”.
No Japão, o trevo é um símbolo de felicidade, o que passa uma imagem muito mais positiva. Desde então, a mudança da plaquinha antiga para a nova é opcional, ou seja, quem usa a antiga, só muda para a nova se assim desejar.
Tyoukaku Mark (聴覚障害者マーク)
Deficientes auditivos no volante A marca representando uma borboleta verde e amarelo foi implantada em 2009 para designar deficientes auditivos no Japão. Porém, o símbolo internacional de deficiência auditiva, caracterizada por uma orelha é comumente usado, por ser identificado facilmente por outros motoristas.
A ideia de relacionar a borboleta com a surdez, seria porque as duas palavras são homófonos, ou seja, possuem a pronuncia igual, embora o significado seja diferente. “Ouvir” em japonês é “Chyoukaku” e “borboleta” é “chyou”. Além disso, se reparar bem, as asas das borboletas se parecem com orelhas.
Motorista principiante usará adesivo no veículoDEPUTADA FEDERAL MARIANA DE CARVALHO, AUTORA DO PROJETO
Projeto de lei apresentado pela deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) determina que motoristas principiantes usem adesivo no vidro traseiro do veículo a letra P na cor verde, de forma a tornar a informação bem visível.
Pela proposta, no ano que se obtiver a Carteira Nacional de Habilitação, contado a partir da emissão, o motorista deve manter este adesivo.
“O motorista recém-habilitado sente-se inseguro para enfrentar o trânsito, cada vez mais caótico”, argumentou a parlamentar.
Mariana destaca que o novo condutor, além das dificuldades iniciais, se depara com a impaciência de outros motoristas que desconhecem sua condição de iniciante.
Em sua opinião, o uso do adesivo torna-se natural a tolerância no trânsito, aumentando a segurança principalmente para com os jovens.
Conforme a autora da matéria, o trânsito é um dos principais motivos de estresse da sociedade brasileira. “O uso do adesivo por motoristas principiantes pode humanizar as relações e contribuir para a mudança de hábitos e costumes”, avalia.
Segundo ela, essa medida já é adotada na Espanha. “O exercício do respeito é importante para que haja um ambiente mais humano e seguro para todos”, reforçou. (Da Assessoria) |
Congresso Nacional mira na prevenção de mortes no trânsito
Segundo o site imprensa CAIO BARBIERI: Crescente aumento de acidentes tem preocupado parlamentares, que começam a discutir propostas sobre o tema. Brasil é a nação que possui um os maiores índices
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