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Chuva deve permanecer de fraca a moderada no Grande Recife, aponta Apac

23 de julho de 2017

/ by visao surubim
Segundo o site http://g1.globo.com/pernambuco:

Meteorologista diz que é possível que o clima apresente uma melhora a partir das 10h do domingo (23). Moradores chegaram a ficar isolados em bairro de Jaboatão.Moradores do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, utilizam jangadas improvisadas neste sábado (22) (Foto: Reprodução/TV Globo)Moradores do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, utilizam jangadas improvisadas neste sábado (22) (Foto: Reprodução/TV Globo)              Após os transtornos causados pelas chuvas no Grande Recife, a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) aponta que a precipitação permanece até o domingo (23). A previsão aponta para chuva fraca a moderada no início da manhã e à noite. Durante a manhã deste sábado (22), parte do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, permanecia inacessível, com moradores utilizando jangadas para sair de casa.

Ainda segundo a Apac, até as 16h, choveu 13,83 milímetros na Campina do Barreto, no Recife, nas últimas 12 horas. Em Jaboatão, foram 3,56 milímetros. Para o meteorologista Thiago do Vale, é possível que o clima apresente uma melhora a partir das 10h.
“Para quem quiser arriscar uma praia haverá um período de melhora. O inverno no Recife tem por característica ter uma umidade bem forte e com o passar do dia vai abrindo o tempo, até que volta a chover à noite”, comentou.
Até as 10h deste sábado, a Apac registrou 49 milímetros de chuva no Recife, na altura do bairro da Imbiribeira, nas últimas 24 horas. No Curado II, em Jaboatão dos Guararapes, foram 43,74 milímetros. Na Muribeca, choveu 20,83 milímetros nas últimas 24 horas.  


Moradores da Muribeca sofrem com inundação
O secretário de Defesa Civil de Jaboatão, coronel Marcos Antônio, explicou que a região da Muribeca é uma área recorrente de alagamentos por ser mais baixa e que, quando chove, o nível do rio sobe e não tem como drenar.
Na Muribeca, moram cerca de 26 mil pessoas. Na sexta-feira (21), o Rio Jaboatão transbordou e fechou a entrada do bairro. O acesso normalizou neste sábado, mas inúmeros moradores seguem ilhados. Imagens feitas pelo Globo Cop mostram jangadas improvisadas. Ao todo, 75 pessoas estão abrigadas pela prefeitura do município.
Ainda há registros de ruas alagadas em diversos bairros de Ipojuca. Moradores de Porto de Galinhas enviaram mensagens ao WhatsApp da Globo reclamando das ruas tomadas pela água. O balanço mais recente do Governo de Pernambuco aponta para 415 desabrigados e 369 desalojados devido as chuvas da sexta. Incluindo os afetados pelas chuvas de maio, o número chega a 7.915 pessoas fora de suas casas.

Maior chuva do ano

Desde as 5h da quinta-feira (20) até as 17h de sexta-feira (21), o acumulado de chuvas no Recife foi de 130 milímetros, volume esperado para dez dias, de acordo com a média histórica do mês de julho, que é de 385 milímetros. Segundo a Defesa Civil da capital, essa é considerada a maior chuva do ano na cidade.
A Defesa Civil orientou os moradores das áreas de risco do Recife a deixarem suas casas e procurarem abrigo em locais seguros. O alerta foi emitido na sexta via SMS para 22 mil famílias cadastradas em áreas de risco. A Defesa Civil do Recife mantém um plantão 24 horas e pode ser acionada através do 0800 081 3400. A ligação é gratuita.
Chuva alaga ruas e faz rios transbordarem no Grande Recife e na Mata Sul

Situação no estado

De acordo com o governo do estado, equipes da Operação Prontidão, iniciada desde as chuvas de maio, foram acionadas nesta sexta (21) para dar assistência aos municípios mais atingidos, como Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, Ribeirão, Gameleira, Escada, Primavera, Bonito, Barra de Guabiraba, Cortês, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
Somente na sexta (21), foram registrados 61 deslizamentos, 23 pontos de alagamentos, 415 desabrigados e 369 desalojados no estado devido às chuvas. O estado também fez a entrega de 620 cestas básicas e 684 colchões para essas pessoas.
Desde o mês de maio, o governo havia decretado estado de emergência em 27 municípios: Amaraji, Água Preta, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Catende, Cortês, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Barreiros, Gameleira, Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamadaré, Xexéu, São José da Coroa Grande, Bonito e Escada.
Nesta sexta (21), Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, foi o município que registrou o maior volume de chuvas, com 110 milímetros, em 12 horas. Em 24 horas, a cidade acumulou 195 milímetros, o equivalente ao esperado para 21 dias, de acordo com a Apac. Além de Ipojuca, Escada contabilizou 84 milímetros, Sirinhaém registrou 59 milímetros, Ribeirão teve 54 milímetros e Rio Formoso notificou 53 milímetros. Todas essas cidades ficam na Mata Sul pernambucana.

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