"Em função do volume de água acumulado ter sido bastante reduzido, voltaremos a abastecer a cidade pela rede, de forma setorizada, dois dias por mês. Vamos fazer o abastecimento complementar para a população com carro-pipa. A companhia está fazendo esse esforço para amenizar um pouco a situação dos nossos clientes que estão há mais de um ano sem água nas torneiras", explica Gilvandro Barbosa, gerente de Unidade de Negócios da Compesa, pontuando que a cidade de Belo Jardim, com 80 mil moradores, é um polo industrial da região. "Caso chova mais e a barragem melhore seu nível, a Compesa vai reavaliar o abastecimento da cidade e pode ser que consigamos estender o tempo de uso da água do Bitury. A nossa expectativa é que teremos mais chuvas", acrescenta o gerente.
Para retirar água do 'volume morto' de Bitury, a companhia está instalando uma balsa flutuante com um conjunto de motorbomba que fará a captação de água na barragem, e realiza serviços de manutenção para colocar o sistema para funcionar novamente. A solução definitiva para o abastecimento de água em Belo Jardim, assim como para as cidades de Sanharó, Tacaimbó, São Bento do Una, São Caetano, Pesqueira, Alagoinha, e Arcoverde, é a obra estruturadora da Adutora do Moxotó, que vai trazer água do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste pernambucano. O empreendimento está sendo executado em ritmo acelerado para antecipar a conclusão da obra para o final deste ano - o prazo inicial previsto no projeto é abril de 2018.
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