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Apac emite novo alerta de chuva moderada a forte para o Grande Recife e Zonas da Mata Norte e Sul

30 de maio de 2017

/ by visao surubim
Segundo o site http://g1.globo.com/pernambuco:

Aviso foi publicado no site da Agência Pernambucana de Águas e Clima, no fim da tarde desta segunda-feira (29). O alerta tem validade de 24 horas.Deslizamento de barreiras preocupa moradores e autoridades do município de Sirinhaém, na Mata Sul de Pernambuco (Foto: Reprodução/TV Globo)Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac-PE) emitiu, no fim da tarde desta segunda-feira (29), um novo alerta de chuvas para o Grande Recife e Zonas da Mata Sul e Norte de Pernambuco. Segundo a agência, são esperadas precipitações de intensidade moderada a forte, nas próximas 24 horas.

Diante do alerta, a Defesa Civil do Recife reforçou a orientação para que moradores de áreas de risco procurem abrigo em locais seguros, caso seja necessário. O órgão mantém um plantão permanente para o atendimento da população.
A defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. A Central de Atendimento funciona 24 horas. A ligação é gratuita.Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, registrou maior chuva desde 1982 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Destruição

No domingo (28), a chuva forte que caiu na Mata Sul e Agreste provocou enchentes e estragos em 23 cidades. Ao todo, 44,8 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas, de acordo com balanço feito pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), no início da noite desta segunda. Durante a manhã, o número de pessoas afetadas pelas cheias era de cerca de 30 mil.
O governo do estado assinou decreto de situação de calamidade pública em 15 municípios. São eles: Rio Formoso, Ribeirão, Água Preta, Palmares, Catende, Maraial, Belém de Maria, Barreiros, Amaraji, Barra de Guabiraba, São Benedito do Sul, Cortês, Jaqueira, Gameleira e Caruaru. Segundo a Codecipe, a situação mais grave é de Rio Formoso e Belém de Maria. A população desas cidades é de 787.245 mil habitantes. As chuvas também ocasionaram duas mortes em Lagoa dos Gatos, e duas pessoas estão desaparecidas em Caruaru. De acordo com o governador, há 16 sistemas de abastamento de água paralisados, atingindo 2,2 milhões de pernambucanos.
No domingo, em reunião com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, o presidente da República, Michel Temer, autorizou o envio de ajuda humanitária para atender as cidades pernambucanas em estado de calamidade devido às fortes chuvas que caíram nos últimos dias, na Zona da Mata Sul e no Agreste do estado. E se comprometeu com a liberação de uma linha de crédito de R$ 600 milhões, junto ao BNDES, para obras no estado.                        

Solidariedade

Para ajudar as famílias que perderam praticamente tudo nas enchentes, diversas instituições e entidades realizam arrecadação de alimentos não perecíveis e objetos de higiene pessoal. Há pontos de coleta no Recife, em Olinda e nos 15 câmpus do do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

Entenda as fortes chuvas

No Nordeste, as chuvas ocorrem por causa de um fluxo de vento que vem do oceano carregado de ar úmido, formando nuvens carregadas na costa e na Zona da Mata. De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, trata-se de um sistema chamado onda de leste, comum nesta região no outono e inverno.

Água acumulada

As chuvas que caem no Grande Recife desde a quinta-feira (25), são responsáveis pelo acúmulo de água nas barragens que garantem o abastecimento na capital pernambucana e na Região Metropolitana. Dos quatro reservatórios, Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, foi o que mais registrou aumento. Em cinco dias, o nível subiu 27,87%.
De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), na quinta-feira (25) o nível do reservatório estava em 46,06%. No domingo (29), Pirapama registrava 73,93% da capacidade.

Saúde

Diante das enchentes provocadas pelas fortes chuvas que caíram no estado nas últimas horas, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta a população pernambucana para o consumo de água. A preocupação das autoridades é com a possível contaminação e a possibilidade de transmissão das hepatites A e E, febre tifoide e cólera, além de diarreias agudas. Por isso, o governo orienta os moradores das áreas atingidas sobre cuidados que devem ser tomados.

Obras

Nesta segunda, o presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac-PE), Marcelo Asfora, afirmou que a conclusão de quatro das cinco barragens projetadas há sete anos pelo governo de Pernambuco para evitar enchentes na Zona da Mata é essencial para o funcionamento do sistema de contenção de rios na região. Segundo ele, caso as unidades tivessem sido finalizadas, seria possível reduzir a força da cheia.
   

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