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Quatro cidades do Grande Recife têm racionamento de água ampliado

4 de abril de 2017

/ by visao surubim
Segundo o site http://g1.globo.com/pernambuco:

A partir desta terça (4), abastecimento ocorrerá em apenas um dia a cada seis. Medida afeta 900 mil pessoas nos municípios de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu.Nível baixo da barragem de Botafogo, que responde por 50% da oferta de água nas quatro cidades, motivou a medida  (Foto: Reprodução/TV Globo)As cidades de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, têm o racionamento de água ampliado partir desta terça-feira (4). Esses municípios passam a ser abastecidos a cada seis dias, ou seja, dispõem de água por um dia e passam outros cinco sem. O abastecimento, que acontecia a cada quatro dias, foi ampliado devido à previsão de chuvas abaixo da média para os próximos quatro meses e ao baixo nível do Sistema Botafogo, que abastece tais localidades e, atualmente, opera com 11,27% da capacidade total. (Veja vídeo acima)

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a medida emergencial vai atingir 900 mil pessoas nas quatro cidades. “A nossa oferta de água está incompatível com a demanda. Precisamos ajustar as nossas áreas de abastecimento a essa nova realidade e, por isso, optamos pela ampliação do rodízio”, justifica o diretor técnico de engenharia do órgão, Rômulo Aurélio Souza.
Nesses quatro municípios, o Sistema Botafogo responde por metade da oferta de água. Essas cidades também são atendidas por poços e outros sistemas de abastecimento. A Compesa informou que, na região norte do Grande Recife, a ampliação do calendário de abastecimento não atinge Itamaracá e Itapissuma, por serem abastecidas por poços, e Araçoiaba, que tem um sistema independente a partir do Riacho Floresta.                                                                   Porém, a Compesa não elimina a possibilidade de a medida ser estendida a outros municípios do Grande Recife caso haja diminuição do volume do Sistema Botafogo. “Num momento oportuno, a gente pode decretar uma possível ampliação do rodízio em outros municípios da Região Metropolitana, se isso se encaminhar para uma situação crítica da barragem”, explica Souza. Ainda assim, o risco de colapso absoluto do Sistema Botafogo é descartado pela Companhia.
Para a população que enfrentava a irregularidade do abastecimento mesmo antes da ampliação do racionamento, Souza pede compreensão e auxílio para resolver os problemas de falta de água nas localidades. “Nós sabemos que o momento é crítico, mas vamos procurar dar toda atenção possível e trabalhar junto com a população para resolver os problemas”, promete o diretor.

Transposição

Sem o volume de chuvas esperado, a Compesa optou por ampliar o racionamento, já que não há recursos suficientes para iniciar um projeto de transposição do Rio Capibaribe até o Sistema Botafogo. “O projeto está pronto, já temos condições de licitá-lo e é uma obra relativamente simples, que pode ser executada dentro de seis meses, mas faltam os recursos”, diz, estimando R$ 30 milhões para a construção de 7,6 quilômetros de uma adutora.
Devido ao caráter de emergência atribuído à obra, Souza afirmou que a Compesa tem procurado soluções junto ao Ministério da Integração para captar o montante. “O presidente da Companhia seguiu para Brasília para tentar negociar a captação desses recursos. Com a obra, o volume armazenado da barragem de Botafogo não iria depender unicamente das chuvas, já que essa seria uma solução alternativa”, comenta. Após o início da ordem de serviço, a obra tem previsão de conclusão em seis meses, segundo a Compesa.   

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