EXCLUSIVO: A ficha suja de 15 coordenadores estaduais do Miss Brasil válido pelo Miss Universo em 13 Estados e no DF

Até ex-coordenadores estão inclusos
Depois de semanas de investigação, o TV em Análise Críticas apresenta o resultado de uma ampla investigação nacional que apontou práticas de corrupção e outras irregularidades cometidas por 15 coordenadores e ex-coordenadores do Miss Brasil válido pelo Miss Universo. O levantamento teve o apoio do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos e do Movimento pela Moralização dos Concursos Estaduais e do Miss Brasil. Foram apontadas práticas de corrupção ativa ou passiva em cinco coordenações estaduais – Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.
Oito unidades da Federação tem coordenadores ou ex-coordenadores sob suspeita de fraude: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um Estado, o Piauí, o coordenador local responde por injúria racial. Em Alagoas, o coordenador local é acusado de assédio moral contra candidatas de seu concurso. No Pará e Mato Grosso do Sul foram verificados crimes contra a economia popular, seja pela não realização do concurso local ou pela não transmissão televisiva – o que acontece no Pará desde 2014.
Os coordenadores listados abaixo negam todas as acusações. A área jurídica da Organização Miss Brasil Universo diz estar investigando todas as acusações e informou que parte dos coordenadores citados pela reportagem do Críticas já foi descredenciada. Abaixo, a relação detalhada dos ficha suja do Miss Brasil
Os coordenadores listados abaixo negam todas as acusações. A área jurídica da Organização Miss Brasil Universo diz estar investigando todas as acusações e informou que parte dos coordenadores citados pela reportagem do Críticas já foi descredenciada. Abaixo, a relação detalhada dos ficha suja do Miss Brasil
| Coordenador | Estado | Acusações |
|---|---|---|
| Evandro Hazzy | Rio Grande do Sul | Corrupção ativa, extorsão, advocacia administrativa, fraude |
| Giovanna Nogueira | São Paulo | Corrupção ativa, fraude, estelionato |
| Suzana Cardoso | Rio de Janeiro | Corrupção ativa, fraude, estelionato, corrupção de menores |
| Clóves Nunes | Distrito Federal | Corrupção passiva, fraude |
| Miguel Braga | Pernambuco | Fraude |
| Meire Manaus | Acre | Falsidade ideológica |
| Wall Barrionuevo | Paraná | Corrupção ativa, fraude, estelionato, prevaricação |
| Eliane Barrionuevo | Paraná | Corrupção passiva, fraude, estelionato, prevaricação |
| Deivide Barbosa | Sergipe | Facilitação à prostituição, corrupção de menores, fraude |
| Herculano Silva | Pará | Crime contra a economia popular, propaganda enganosa, falsidade ideológica |
| Nelito Marques | Piauí | Injúria racial |
| Melissa Tamaviro | Mato Grosso do Sul | Crime contra a economia popular, propaganda enganosa, falsidade ideológica, fraude, estelionato |
| Lucius Gonçalves | Amazonas | Propaganda enganosa |
| Márcio Mattos | Alagoas | Assédio moral |
| Fátima Abranches | Goiás | Corrupção passiva(*) |
(*)Referente ao caso de Daniel Ackermann, falso vice-cônsul do Suriname preso por corrupção de menores em outubro de 2009
A divulgação da blacklist do Críticas para as coordenações estaduais do Miss Brasil ocorre a 25 dias da baiana Raíssa Santana, 21, competir na 65ª edição do concurso de Miss Universo, em Pasay (região metropolitana de Manila). Na Bahia, Estado natal de Raíssa, não constam acusações contra a coordenadora local, Gabriella Rocha, candidata do Estado ao Miss Brasil 2011. Também estão com ficha limpa as coordenações de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Tocantins, Amapá, Roraima, Rondônia e Mato Grosso.
Das 85 candidatas ao Miss Universo 2016, 82 já tiveram perfis oficiais processados no site oficial. Mesmo fora, Cazaquistão ainda tem espaço e número infla para 86
96,47% das fotos das candidatas nacionais já foram postadas
Miss Brazil on Board Mesmo com a aceleração das chegadas das candidatas nacionais ao título de Miss Universo 2016 ao Aeroporto Internacional Ninoy Aquino (NAIA, na sigla em inglês) notada nas últimas horas, o mesmo não se deve dizer do processamento dos perfis oficiais das 85 candidatas nacionais confirmadas para a disputa no site oficial. De acordo com apuração feita pelo TV em Análise Críticas no início da tarde desta segunda-feira (9), os perfis de 82 candidatas que participarão na disputa já tinham sido lançados, o que equivale a 96,47% do total de competidoras confirmadas.
Os vencedores do 74º Golden Globe Awards nas categorias de televisão e cinema, em detalhes e estatísticas
Entre os filmes, La La Land faz a rapa
Da redação TV em Análise
Michael Kovac/Getty Images
Sarah Paulson riu por último, mas a festa foi dos ingleses de The Night Manager Foram anunciados na noite deste domingo (8), no hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills (região metropolitana de Los Angeles), os vencedores das 25 categorias competitivas da 74ª edição dos Golden Globe Awards, que contemplou as principais realizações em 11 categorias de televisão e 14 de cinema durante o ano de 2016. Nas categorias de cinema, La La Land – Cantando Estações levou todas as sete estatuetas a que foi indicado, incluindo melhor filme de comédia ou musical. Nas categorias de televisão, a produção mais premiada foi a minissérie inglesa The Night Manager, que levou três estatuetas em áreas de atuação. A comédia Atlanta e a minissérie The People v. O.J. Simpson: American Crime Story receberam duas estatuetas cada Abaixo, a lista detalhada de vencedores
Michael Kovac/Getty Images
CATEGORIAS DE TELEVISÃO
Série dramática
The Crown
The Crown
Ator em série dramática
Billy Bob Thornton – Goliath
Billy Bob Thornton – Goliath
Atriz em série dramática
Claire Foy – The Crown
Claire Foy – The Crown
Série musical ou de comédia
Atlanta
Atlanta
Ator em série musical ou de comédia
Donald Glover – Atlanta
Donald Glover – Atlanta
Atriz em série musical ou de comédia
Tracee Ellis Ross – Black-ish
Tracee Ellis Ross – Black-ish
Minissérie ou telefilme
The People v. O.F. Simpson: American Crime Story
The People v. O.F. Simpson: American Crime Story
Ator em minissérie ou telefilme
Tom Hiddleston – The Night Manager
Tom Hiddleston – The Night Manager
Atriz em minissérie ou telefilme
Sarah Paulson – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Sarah Paulson – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Hugh Laurie – The Night Manager
Hugh Laurie – The Night Manager
Atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
Olivia Colman – The Night Manager
Olivia Colman – The Night Manager
CATEGORIAS DE CINEMA
Filme de drama
Moonlight
Moonlight
Ator em filme de drama
Casey Affleck – Manchester à Beira-Mar
Casey Affleck – Manchester à Beira-Mar
Atriz em filme de drama
Isabelle Huppert – Elle
Isabelle Huppert – Elle
Filme de comédia ou musical
La La Land – Cantando Estações
La La Land – Cantando Estações
Ator em filme de comédia ou musical
Ryan Gosling – La La Land – Cantando Estações
Ryan Gosling – La La Land – Cantando Estações
Atriz em filme de comédia ou musical
Emma Stone – La La Land – Cantando Estações
Emma Stone – La La Land – Cantando Estações
Ator coadjuvante em filme
Aaron Johnson – Animais Noturnos
Aaron Johnson – Animais Noturnos
Atriz coadjuvante em filme
Viola Davis – Fences
Viola Davis – Fences
Direção em filme
Damien Chazelle – La La Land – Cantando Estações
Damien Chazelle – La La Land – Cantando Estações
Roteiro em filme
Damien Chazelle – La La Land – Cantando Estações
Damien Chazelle – La La Land – Cantando Estações
Trilha sonora em filme
Justin Hurwitz – La La Land – Cantando Estações
Justin Hurwitz – La La Land – Cantando Estações
Canção original de filme
City of Stars (La La Land – Cantando Estações) – música de Justin hurvitz e letra de Ben J. Pasek e Justin Paul
City of Stars (La La Land – Cantando Estações) – música de Justin hurvitz e letra de Ben J. Pasek e Justin Paul
Filme de animação
Zootopia
Zootopia
Filme estrangeiro
Elle (FRA)
Elle (FRA)
Enquanto Herchcovitch é nomeado para desenhar traje de gala de Raíssa Santana no Miss Universo 2016, denúncias contra coordenadores estaduais do Miss Brasil só aumentam
O país do Carnaval, do Cinema Novo e das negociatas eleitorais que fraudam concursos e destroem sonhos
João Eduardo LimaEditor e criador dos blogs TV em Análise

Fotos Miss Brazil on Board, SBT/Reprodução/13.11.2016 e Keryy Haves/Sony Pictures/Divulgação
Respeitando-se o 1,91 de altura do Liev Schreiber e as pilastras do bom jornalismo livre para investigar e denunciar maus coordenadores de concursos de beleza
Respeitando-se o 1,91 de altura do Liev Schreiber e as pilastras do bom jornalismo livre para investigar e denunciar maus coordenadores de concursos de beleza

A série de reportagens Coroa à Venda mostrada no programa Conexão Repórter do SBT nos dias 10 de julho e 13 de novembro de 2016 acendeu a luz para a formação de uma gigantesca bola de neve que pode levar junto para a mesma cadeia de Antonio Palocci e Eduardo Cunha, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba) parte dos coordenadores estaduais e empresários patrocinadores que financiam a cadeia facilitadora dos males cancerígenos que matam boa parte dos 27 concursos estaduais válidos pelo Miss Brasil que credencia ao Miss Universo. O clamor forte dos órgãos de imprensa livres para uma moralização ampla, geral e irrestrita desses certames urde para uma cruzada de mobilização do mesmo Ministério Público Federal para investigar os propinodutos de mais de dez concursos estaduais, como o TV em Análise Críticas expôs na quarta-feira (4), quando foram expostas a público as vísceras de um esquema envolvendo 15 coordenadores e ex-coordenadores estaduais, de diversas partes do país. Alguns, no mercado há bastante tempo, tentando esconder na base do cinismo suas práticas corruptas, criminosas e fraudulentas.
Enquanto se assiste às duas reportagens de Roberto Cabrini denunciando os malfeitores de Sergipe e Piauí, noto no Missosology um conjunto de informações aparentemente importantes para a participação da baiana Raíssa Santana, 21, no Miss Universo 2016 de daqui a 21 dias, para o qual está viajando em voo da Philippine Airlines, neste momento, após ter feito conexão em Dubai (Emirados Árabes). Entre as promessas, está a da troca de Alexandre Dutra por Alexandre Herchcovitch como responsável pela concepção do traje de gala a ser usado nas preliminares, fotos oficiais e na final televisionada de 29 de janeiro (manhã de 30 de janeiro, no horário de Pasay, cidade da região metropolitana de Manila, que vai sediar a disputa). Noutra frente, Michelly X, responsável por desenhar fantasias de Carnaval de atrizes globais que apoiaram o impeachment sem crime (que foi golpe) da ex-presidenta Dilma Rousseff, usou seu Instagram para anunciar que passaria a ser a responsável pela concepção artística do traje típico de Raíssa no Miss Universo. Por contrato, a criação permanece sob o manto do segredo. O mesmo que encobre as fraudes das quadrilhas de coordenadores estaduais denunciadas por Cabrini e pelo Críticas.
A corrupção nos concursos válidos pelo Miss Universo no Brasil é endêmica. Vigora desde a década de 1950, quando imperava a política do café-com-leite – São Paulo e Minas revezando presidentes até a queda de Jânio quadros em 1961. Se confunde com a corrupção eleitoral dos currais dos velhos coronéis da UDN, do PSD (não do do Kassab, que quer cassar os orelhões) e do PSP do Adhemar de Barros (“rouba, mas faz”), sogro de João Jorge Saad (1919-1999), fundador do Grupo Bandeirantes de Comunicação e pai de Johnny Saad, que em 2011 teve de tomar o lugar e a cadeira de “Donaldo” Trump no concurso de Miss Universo realizado em São Paulo, capital. Já o jejum de títulos do país no concurso se arrasta desde a época do Cinema Novo de Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade, da proibição de Para Não Dizer que Não Falei das Flores de Geraldo Vandré em festival da canção antes deste ir para a Globo (que meteria a mão no Miss Universo em 1990 para ninguém ver no Brasil) e do agravamento da repressão aos opositores da “Revolução” militar instalada em 31 de março de 1964, com pacotaços de cassações e imposição de exílios de artistas e intelectuais. Vão se 48 anos de uma desgraça instaurada pela Globo com apoio da CIA, a agência central de inteligência do governo norte-americano.
As reportagens de Cabrini, que já foi funcionário da Band, abrem as portas para que a imprensa investigue agora o Miss Brasil e sua venda obscura para a gigante de televendas Polishop, que tem nas costas mais de 200 reclamações fundamentadas em Procons de seis Estados e do Distrito Federal. Isso em apurações realizadas pelo Críticas em 16 de março, 30 de março e 30 de dezembro de 2016. Não estamos inventando história. Estamos fazendo jornalismo para passar definitivamente a limpo essa corja que, desde a ditadura militar, com o conluio da Globo, impede que brasileiras vençam o Miss Universo. Dinamitam sonhos de miss e, em casos como o de Fabiane Niclotti, produzem cadáveres de programa policial ao invés de abrir portas para a carreira artística.
Se cuidem, roteirista Tom McCarthy e jornal The Boston Globe.
Enquanto se assiste às duas reportagens de Roberto Cabrini denunciando os malfeitores de Sergipe e Piauí, noto no Missosology um conjunto de informações aparentemente importantes para a participação da baiana Raíssa Santana, 21, no Miss Universo 2016 de daqui a 21 dias, para o qual está viajando em voo da Philippine Airlines, neste momento, após ter feito conexão em Dubai (Emirados Árabes). Entre as promessas, está a da troca de Alexandre Dutra por Alexandre Herchcovitch como responsável pela concepção do traje de gala a ser usado nas preliminares, fotos oficiais e na final televisionada de 29 de janeiro (manhã de 30 de janeiro, no horário de Pasay, cidade da região metropolitana de Manila, que vai sediar a disputa). Noutra frente, Michelly X, responsável por desenhar fantasias de Carnaval de atrizes globais que apoiaram o impeachment sem crime (que foi golpe) da ex-presidenta Dilma Rousseff, usou seu Instagram para anunciar que passaria a ser a responsável pela concepção artística do traje típico de Raíssa no Miss Universo. Por contrato, a criação permanece sob o manto do segredo. O mesmo que encobre as fraudes das quadrilhas de coordenadores estaduais denunciadas por Cabrini e pelo Críticas.
A corrupção nos concursos válidos pelo Miss Universo no Brasil é endêmica. Vigora desde a década de 1950, quando imperava a política do café-com-leite – São Paulo e Minas revezando presidentes até a queda de Jânio quadros em 1961. Se confunde com a corrupção eleitoral dos currais dos velhos coronéis da UDN, do PSD (não do do Kassab, que quer cassar os orelhões) e do PSP do Adhemar de Barros (“rouba, mas faz”), sogro de João Jorge Saad (1919-1999), fundador do Grupo Bandeirantes de Comunicação e pai de Johnny Saad, que em 2011 teve de tomar o lugar e a cadeira de “Donaldo” Trump no concurso de Miss Universo realizado em São Paulo, capital. Já o jejum de títulos do país no concurso se arrasta desde a época do Cinema Novo de Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade, da proibição de Para Não Dizer que Não Falei das Flores de Geraldo Vandré em festival da canção antes deste ir para a Globo (que meteria a mão no Miss Universo em 1990 para ninguém ver no Brasil) e do agravamento da repressão aos opositores da “Revolução” militar instalada em 31 de março de 1964, com pacotaços de cassações e imposição de exílios de artistas e intelectuais. Vão se 48 anos de uma desgraça instaurada pela Globo com apoio da CIA, a agência central de inteligência do governo norte-americano.
As reportagens de Cabrini, que já foi funcionário da Band, abrem as portas para que a imprensa investigue agora o Miss Brasil e sua venda obscura para a gigante de televendas Polishop, que tem nas costas mais de 200 reclamações fundamentadas em Procons de seis Estados e do Distrito Federal. Isso em apurações realizadas pelo Críticas em 16 de março, 30 de março e 30 de dezembro de 2016. Não estamos inventando história. Estamos fazendo jornalismo para passar definitivamente a limpo essa corja que, desde a ditadura militar, com o conluio da Globo, impede que brasileiras vençam o Miss Universo. Dinamitam sonhos de miss e, em casos como o de Fabiane Niclotti, produzem cadáveres de programa policial ao invés de abrir portas para a carreira artística.
Se cuidem, roteirista Tom McCarthy e jornal The Boston Globe.
Publicado em Jóia da coroa, Nossas Venezuelas, Poderes ocultos, Podres poderes, Projetos especiais, Todas as Venezuelas do mundo Marcado com candidatas nacionais, Conexão Repórter, corrupção em concursos estaduais, corrupção em concursos nacionais, Miss Brasil 2016, Miss Piauí, Miss Sergipe, Miss Universo 2016, Raíssa Santana, reportagens investigativas, SBT, Spotlight - Segredos Revelados, The Boston Globe, Tom McCarthy (roteirista) Deixe um comentário
A história do concurso Miss Universo 1994 em imagens
Cenas que a mídia nativa não mostrou
Da redação TV em Análise

Migielito Parcero/AFP/Getty Images/05.05.1994
Candidatas posam com seus trajes de banho durante gravação do concurso em Cebu
Candidatas posam com seus trajes de banho durante gravação do concurso em Cebu

As 84 candidatas ao Miss Universo 2016 já começaram a embarcar para a terceira edição do concurso realizada nas Filipinas, cujo desfecho ocorrerá daqui a 22 dias, na Mall of Asia Arena, em Pasay (região metropolitana de Manila). Para aquecer e colocar o leitor logo no clima do concurso, o TV em Análise Críticas publica neste post imagens que a Rede Globo de Televisão, Ano 1 da Criança Brasileira, e seus Diários e Emissoras a Ela Associadas Contaminadas pela Ideologia Petista, Pefelista e Tucana Mais Sórdida e pela Babaquice Intelectual de Herbert de Souza, Caetano Veloso, Nizan Guanaes, Washington Olivetto, Cumpadre Washington, Boni, Senor Abravanel, Toninho Malvadeza, os filhos do Roberto Marinho e Roberto Justus não deixaram que nossos jornais veiculassem. Talvez por preguiça ou incompetência, esse ensemble cast irresponsável da Grande Imprensa tenha deixado passar ao largo momentos como a reação da indiana Sushmita Sen, então com 19 anos, ao saber do resultado que daria a seu país a primeira de duas coroas de Miss Universo conquistadas até 2000.

Romeo Gacad/Getty Images/20.05.1994
A reação de Sushmita e a euforia da colombiana Carolina Gomez: o jornal nacional deu?
A reação de Sushmita e a euforia da colombiana Carolina Gomez: o jornal nacional deu?

Romeo Gacad/AFP/Getty Images/06.05.1994
À esquerda Monorka Mercado num tempo em que a Venezuela tocava o terror nas outras coordenações sul-americanas do Miss Universo, Brasil incluso
À esquerda Monorka Mercado num tempo em que a Venezuela tocava o terror nas outras coordenações sul-americanas do Miss Universo, Brasil incluso

Romeo Gacad/AFP/Gettu Images/20.05.1994
As flores que Sushmita recebeu após a coroação não pararam na primeira página de O Globo: a Globo fez acordo com a CBS para trancar o acesso dos brasileiros ao concurso
As flores que Sushmita recebeu após a coroação não pararam na primeira página de O Globo: a Globo fez acordo com a CBS para trancar o acesso dos brasileiros ao concurso

Romeo Gacad/AFP/Getty Images/20.05.1994
A reação censurada de Sushmita por outro ângulo
A reação censurada de Sushmita por outro ângulo

Romeo Gacad/AFP/Getty Images/20.05.1994
Das mãos da porto-riquenha Dayanara Torres, a sagração do padrão indiano que passaria a nortear o Miss Universo, numa época de censura patrocinada ao concurso nas tevês brasileiras. Graças a Deus, os próceres dessa orquestração – Palocci, Zé Dirceu, Cabral e Eduardo Cunha – estão todos presos
Das mãos da porto-riquenha Dayanara Torres, a sagração do padrão indiano que passaria a nortear o Miss Universo, numa época de censura patrocinada ao concurso nas tevês brasileiras. Graças a Deus, os próceres dessa orquestração – Palocci, Zé Dirceu, Cabral e Eduardo Cunha – estão todos presos
EXCLUSIVO: A ficha suja de 15 coordenadores estaduais do Miss Brasil válido pelo Miss Universo em 13 Estados e no DF
Até ex-coordenadores estão inclusos
João Eduardo LimaEditor e criador dos blogs TV em Análise

Montagem sobre foto Beleza Sergipana

Depois de semanas de investigação, o TV em Análise Críticas apresenta o resultado de uma ampla investigação nacional que apontou práticas de corrupção e outras irregularidades cometidas por 15 coordenadores e ex-coordenadores do Miss Brasil válido pelo Miss Universo. O levantamento teve o apoio do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos e do Movimento pela Moralização dos Concursos Estaduais e do Miss Brasil. Foram apontadas práticas de corrupção ativa ou passiva em cinco coordenações estaduais – Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.
Oito unidades da Federação tem coordenadores ou ex-coordenadores sob suspeita de fraude: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um Estado, o Piauí, o coordenador local responde por injúria racial. Em Alagoas, o coordenador local é acusado de assédio moral contra candidatas de seu concurso. No Pará e Mato Grosso do Sul foram verificados crimes contra a economia popular, seja pela não realização do concurso local ou pela não transmissão televisiva – o que acontece no Pará desde 2014.
Os coordenadores listados abaixo negam todas as acusações. A área jurídica da Organização Miss Brasil Universo diz estar investigando todas as acusações e informou que parte dos coordenadores citados pela reportagem do Críticas já foi descredenciada. Abaixo, a relação detalhada dos ficha suja do Miss Brasil
Oito unidades da Federação tem coordenadores ou ex-coordenadores sob suspeita de fraude: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um Estado, o Piauí, o coordenador local responde por injúria racial. Em Alagoas, o coordenador local é acusado de assédio moral contra candidatas de seu concurso. No Pará e Mato Grosso do Sul foram verificados crimes contra a economia popular, seja pela não realização do concurso local ou pela não transmissão televisiva – o que acontece no Pará desde 2014.
Os coordenadores listados abaixo negam todas as acusações. A área jurídica da Organização Miss Brasil Universo diz estar investigando todas as acusações e informou que parte dos coordenadores citados pela reportagem do Críticas já foi descredenciada. Abaixo, a relação detalhada dos ficha suja do Miss Brasil
| Coordenador | Estado | Acusações |
|---|---|---|
| Evandro Hazzy | Rio Grande do Sul | Corrupção ativa, extorsão, advocacia administrativa, fraude |
| Giovanna Nogueira | São Paulo | Corrupção ativa, fraude, estelionato |
| Suzana Cardoso | Rio de Janeiro | Corrupção ativa, fraude, estelionato, corrupção de menores |
| Clóves Nunes | Distrito Federal | Corrupção passiva, fraude |
| Miguel Braga | Pernambuco | Fraude |
| Meire Manaus | Acre | Falsidade ideológica |
| Wall Barrionuevo | Paraná | Corrupção ativa, fraude, estelionato, prevaricação |
| Eliane Barrionuevo | Paraná | Corrupção passiva, fraude, estelionato, prevaricação |
| Deivide Barbosa | Sergipe | Facilitação à prostituição, corrupção de menores, fraude |
| Herculano Silva | Pará | Crime contra a economia popular, propaganda enganosa, falsidade ideológica |
| Nelito Marques | Piauí | Injúria racial |
| Melissa Tamaviro | Mato Grosso do Sul | Crime contra a economia popular, propaganda enganosa, falsidade ideológica, fraude, estelionato |
| Lucius Gonçalves | Amazonas | Propaganda enganosa |
| Márcio Mattos | Alagoas | Assédio moral |
| Fátima Abranches | Goiás | Corrupção passiva(*) |
(*)Referente ao caso de Daniel Ackermann, falso vice-cônsul do Suriname preso por corrupção de menores em outubro de 2009
A divulgação da blacklist do Críticas para as coordenações estaduais do Miss Brasil ocorre a 25 dias da baiana Raíssa Santana, 21, competir na 65ª edição do concurso de Miss Universo, em Pasay (região metropolitana de Manila). Na Bahia, Estado natal de Raíssa, não constam acusações contra a coordenadora local, Gabriella Rocha, candidata do Estado ao Miss Brasil 2011. Também estão com ficha limpa as coordenações de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Tocantins, Amapá, Roraima, Rondônia e Mato Grosso.
Definida a programação de eventos do Miss Universo 2016
Desembarques das 84 candidatas que farão companhia a Maxine Medina ocorrerão entre os dias 12 e 13
Da redação TV em Análise

Departamento de Turismo das Filipinas/Divulgação/16.12.2016

O Departamento de Turismo das Filipinas (DOT, na sigla em inglês) anunciou na terça-feira (27/12) a programação detalhada a ser cumprida pelas 85 candidatas nacionais ao título de Miss Universo 2016 no país. O cronograma começa no sábado (14), com um evento de boas vindas, um dia após a conclusão dos desembarques das 84 competidoras concorrentes da candidata anfitriã Maxine Medina, 26, no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino (NAIA) e de suas medições e inscrições, a serem realizadas no hotel Okada Manila, em Parañaque (região metropolitana de Manila).
Fora da Grande Manila, a primeira atividade ocorrerá no domingo (15), quando as candidatas visitarão a cidade histórica de Vigan, na província de Ilocos Sur. Na segunda-feira (16), as candidatas voltam a Manila para participarem do Baile do Governador, no SMX Convention Center. Na terça-feira (17), acontece a apresentação de trajes de banho, no JPark Island Resort and Waterpark, na região metropolitana de Cebu.
Entre a quarta-feira (18) e a quinta-feira (19), as candidatas serão separadas por grupos para fazerem gravações nas cidades de Legazpi (Albay), Baguio (Benguet), Batangas e Davao. Na sexta-feira (20), todas as competidoras devem retornar a Manila para o cumprimento da fase final de atividades do concurso, a ter início no sábado (21), com um show de moda no SMX Convention Center. No mesmo lugar, no domingo (22), ocorrerá a Noite de Empoderamento das Mulheres. Na segunda-feira (23), ocorrerá a visita das candidatas ao Palácio Malacañang, onde serão recebidas pelo presidente Rodrigo Duterte. No mesmo dia, ocorrerá o Leilão de Presentes Nacionais, no Hotel Conrad, em Pasay (região metropolitana de Manila).
A competição de trajes típicos ocorrerá na terça-feira (24), no World Trade Center, também em Pasay. Na quarta-feira (25) e na quinta-feira (26) serão realizadas as entrevistas individuais a portas fechadas, em local não divulgado. O concurso começa a se mudar definitivamente para a Mall of Asia Arena na sexta-feira (27), quando acontece a competição preliminar de trajes de banho e trajes de gala que vai definir parte das 15 semifinalistas. No sábado (28) e no domingo (29), as candidatas farão o ensaio geral. O ensaio de domingo, previsto para as 19h locais (9h pelo horário brasileiro de verão), será aberto ao público. A final televisionada acontece na segunda-feira (30), às 8h locais (22h pelo horário brasileiro de verão). O baile de coroação, no entanto, só ocorrerá às 20h, em local a ser definido. Na terça-feira (31), as candidatas começam a voltar para seus países. A vencedora do concurso segue para Nova York, onde passará a morar durante seu reinado.
A programação apresentada está sujeita a alterações.
Fora da Grande Manila, a primeira atividade ocorrerá no domingo (15), quando as candidatas visitarão a cidade histórica de Vigan, na província de Ilocos Sur. Na segunda-feira (16), as candidatas voltam a Manila para participarem do Baile do Governador, no SMX Convention Center. Na terça-feira (17), acontece a apresentação de trajes de banho, no JPark Island Resort and Waterpark, na região metropolitana de Cebu.
Entre a quarta-feira (18) e a quinta-feira (19), as candidatas serão separadas por grupos para fazerem gravações nas cidades de Legazpi (Albay), Baguio (Benguet), Batangas e Davao. Na sexta-feira (20), todas as competidoras devem retornar a Manila para o cumprimento da fase final de atividades do concurso, a ter início no sábado (21), com um show de moda no SMX Convention Center. No mesmo lugar, no domingo (22), ocorrerá a Noite de Empoderamento das Mulheres. Na segunda-feira (23), ocorrerá a visita das candidatas ao Palácio Malacañang, onde serão recebidas pelo presidente Rodrigo Duterte. No mesmo dia, ocorrerá o Leilão de Presentes Nacionais, no Hotel Conrad, em Pasay (região metropolitana de Manila).
A competição de trajes típicos ocorrerá na terça-feira (24), no World Trade Center, também em Pasay. Na quarta-feira (25) e na quinta-feira (26) serão realizadas as entrevistas individuais a portas fechadas, em local não divulgado. O concurso começa a se mudar definitivamente para a Mall of Asia Arena na sexta-feira (27), quando acontece a competição preliminar de trajes de banho e trajes de gala que vai definir parte das 15 semifinalistas. No sábado (28) e no domingo (29), as candidatas farão o ensaio geral. O ensaio de domingo, previsto para as 19h locais (9h pelo horário brasileiro de verão), será aberto ao público. A final televisionada acontece na segunda-feira (30), às 8h locais (22h pelo horário brasileiro de verão). O baile de coroação, no entanto, só ocorrerá às 20h, em local a ser definido. Na terça-feira (31), as candidatas começam a voltar para seus países. A vencedora do concurso segue para Nova York, onde passará a morar durante seu reinado.
A programação apresentada está sujeita a alterações.
‘Donaldo’ Trump e Ari Emanuel selaram a impunidade dos envolvidos na corrupção do ‘propinoduto da Olivia Culpo’
Crimes denunciados pelo Críticas já prescreveram e FBI e Ministério Público de Rhode Island não investigaram
João Eduardo LimaEditor e criador dos blogs TV em Análise

Getty Images/19.12.2016

A foto acima, do aperto de mão entre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, 70, com o empresário de entretenimento Ari Emanuel, 55, retrata o escárnio definitivo em que se transformou a eleição de Olivia Frances Culpo como Miss Universo 2012, na noite de 19 de dezembro do ano em questão, em Las Vegas. Todos os que seguem ou leem o Críticas estão cansados de saber que a vitória de Culpo, fraudada desde o concurso de Miss USA, realizado em julho, foi produto de em esquema de subornos a jurados, jornalistas e blogueiros especializados em concursos de beleza comandado por partidos políticos (PSDB, DEM e PPS, no Brasil), grupos de comunicação (Globo, RBS e Bandeirantes), entidades de direita (Sociedade Interamericana de Imprensa e Instituto Millenium) e pessoas físicas, entre empresários e políticos.
A troca de gentilezas entre “Donaldo” Trump (como costuma chamar o senador do PMDB do Paraná Roberto Requião, cinco anos mais velho que o magnata e Aprendiz original do reality televisivo) e o “judeu cheiroso”(*) Emanuel foi uma afronta à sociedade americana que esperava respostas para o maior escândalo de corrupção que envolveu uma compatriota ser eleita Miss Universo. Selou definitivamente a impunidade de elementos como Nelson Sirotsky, Nayla Micherif, José Serra, Roberto Irineu Marinho, Ronaldo Caiado, Sarah Palin, Passo Jereissati, ACM Neto, dentre outros.
A morosidade do Poder Judiciário americano para esse caso contribuiu para que ninguém fosse denunciado. Os donos da D&D Investments, inicialmente colocados como operadores do esquema de propinas recebidas até da máfia russa, acabaram na impunidade. O FBI, a Polícia Federal americana, ao invés de pegar os ladrões das verbas do furacão Sandy que delas se locupetaram para irrigar os bolsos do empresário Scott Disick, do chef japonês Masaru Morimoto, da estrela de realities Lisa Vanderpump, apenas para citar alguns, foi prender os ladrões da FIFA que deram propinas para a FOX tirar da ESPN os direitos das Copas do Mundo a partir de 2015 no território americano e preservar o monopólio da Rede Globo para esses eventos no Brasil, vigente desde 1998.
A D&D é dona das coordenações do Miss USA em cinco Estados, inclusive Rhode Island de Olivia Culpo. Tem sede no paraíso fiscal de Delaware, onde a Globo montou uma offshore para lavar o dinheiro sujo dos contratos de transmissão das Copas. A Band fez tal procedimento nas Ilhas Virgens Britânicas, valendo-se de dois deputados da base aliada do governo golpista de Michel Temer – Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Eli Corrêa Filho (PSDB-SP). Ambos votaram a favor do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril de 2016, orquestrado por órgãos de imprensa como a Band e entidades patronais como a Fiesp (federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A D&D operou o recebimento das propinas da SIP e dos jornais a ela afiliados através de 11 contas offshore encerradas às vésperas do Miss Universo 2012. Todas abertas nos Estados americanos de Delaware e Rhode Island. O Instituto Millenium teve oito contas offshore abertas de 15 de agosto a 18 de dezembro de 2012 no Bank of America de Providence, capital de Rhode Island. Os registros das movimentações bancárias foram apagados para não deixar margem a investigações do FBI que afetassem também a candidatura de Trump à Casa Branca, nem atingissem aliados seus no Estado. Muito menos da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana.
O Ministério Público do Estado de Rhode Island recebeu os documentos das denúncias contra a eleição de Culpo em 29 de março de 2013, mas notou que haviam provas insuficientes para incriminá-la. Nada podia fazer. Teria que investigar também Trump e os diretores da Miss Universe Organization, bem como os do grupo de mídia NBCUniversal (então parceiro do concurso), que colaboraram e muito para o abafamento do caso. Em 11 de janeiro de 2014, quando Culpo já tinha encerrado seu reinado como Miss Universo, a Promotoria Pública de Rhode Island recomendou o arquivamento do caso, por falta de provas. Com isso, a patota da Fiesp/Globo/Band se sentiu livre para insultar Dilma e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva através de robôs “Revoltados Online” nas redes sociais. Scott Disick não precisou ir a tribunal algum, assim como Vanderpump, Morimoto e outros beneficiários da operação fraudulenta que auxiliou na classificação de nove candidatas nacionais, inclusive a brasileira Gabriela Markus. A venda da MUO de Trump para Emanuel, em 14 de setembro de 2015, ajudou a acelerar ainda mais a impunidade dos corruptos da Olivia Culpo: os crimes denunciados prescreveram no dia 19 de dezembro de 2016 e o caso foi encerrado sem solução.
A troca de gentilezas entre “Donaldo” Trump (como costuma chamar o senador do PMDB do Paraná Roberto Requião, cinco anos mais velho que o magnata e Aprendiz original do reality televisivo) e o “judeu cheiroso”(*) Emanuel foi uma afronta à sociedade americana que esperava respostas para o maior escândalo de corrupção que envolveu uma compatriota ser eleita Miss Universo. Selou definitivamente a impunidade de elementos como Nelson Sirotsky, Nayla Micherif, José Serra, Roberto Irineu Marinho, Ronaldo Caiado, Sarah Palin, Passo Jereissati, ACM Neto, dentre outros.
A morosidade do Poder Judiciário americano para esse caso contribuiu para que ninguém fosse denunciado. Os donos da D&D Investments, inicialmente colocados como operadores do esquema de propinas recebidas até da máfia russa, acabaram na impunidade. O FBI, a Polícia Federal americana, ao invés de pegar os ladrões das verbas do furacão Sandy que delas se locupetaram para irrigar os bolsos do empresário Scott Disick, do chef japonês Masaru Morimoto, da estrela de realities Lisa Vanderpump, apenas para citar alguns, foi prender os ladrões da FIFA que deram propinas para a FOX tirar da ESPN os direitos das Copas do Mundo a partir de 2015 no território americano e preservar o monopólio da Rede Globo para esses eventos no Brasil, vigente desde 1998.
A D&D é dona das coordenações do Miss USA em cinco Estados, inclusive Rhode Island de Olivia Culpo. Tem sede no paraíso fiscal de Delaware, onde a Globo montou uma offshore para lavar o dinheiro sujo dos contratos de transmissão das Copas. A Band fez tal procedimento nas Ilhas Virgens Britânicas, valendo-se de dois deputados da base aliada do governo golpista de Michel Temer – Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Eli Corrêa Filho (PSDB-SP). Ambos votaram a favor do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril de 2016, orquestrado por órgãos de imprensa como a Band e entidades patronais como a Fiesp (federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A D&D operou o recebimento das propinas da SIP e dos jornais a ela afiliados através de 11 contas offshore encerradas às vésperas do Miss Universo 2012. Todas abertas nos Estados americanos de Delaware e Rhode Island. O Instituto Millenium teve oito contas offshore abertas de 15 de agosto a 18 de dezembro de 2012 no Bank of America de Providence, capital de Rhode Island. Os registros das movimentações bancárias foram apagados para não deixar margem a investigações do FBI que afetassem também a candidatura de Trump à Casa Branca, nem atingissem aliados seus no Estado. Muito menos da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana.
O Ministério Público do Estado de Rhode Island recebeu os documentos das denúncias contra a eleição de Culpo em 29 de março de 2013, mas notou que haviam provas insuficientes para incriminá-la. Nada podia fazer. Teria que investigar também Trump e os diretores da Miss Universe Organization, bem como os do grupo de mídia NBCUniversal (então parceiro do concurso), que colaboraram e muito para o abafamento do caso. Em 11 de janeiro de 2014, quando Culpo já tinha encerrado seu reinado como Miss Universo, a Promotoria Pública de Rhode Island recomendou o arquivamento do caso, por falta de provas. Com isso, a patota da Fiesp/Globo/Band se sentiu livre para insultar Dilma e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva através de robôs “Revoltados Online” nas redes sociais. Scott Disick não precisou ir a tribunal algum, assim como Vanderpump, Morimoto e outros beneficiários da operação fraudulenta que auxiliou na classificação de nove candidatas nacionais, inclusive a brasileira Gabriela Markus. A venda da MUO de Trump para Emanuel, em 14 de setembro de 2015, ajudou a acelerar ainda mais a impunidade dos corruptos da Olivia Culpo: os crimes denunciados prescreveram no dia 19 de dezembro de 2016 e o caso foi encerrado sem solução.
(*)Na novela Os Dez Mandamentos, Ramsés (Sérgio Marone) costumava chamar os judeus de “fedorentos”. Na vida real, Ari Emanuel, dono do Miss Universo desde 14 de setembro de 2015, não se enquadra nessa condição – usa ternos de grife e aparece sempre perfumado para não desagradar sua clientela de artistas






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